
Segundo um estudo apresentado na última sexta-feira no   Congresso Mundial de Osteoporose, Osteoartrite e Doenças   Musculoesqueléticas, na Espanha, o período que os jovens passam em   frente à tela pode estar ligado a altos índices de massa corpórea (IMC) e   à diminuição da densidade mineral óssea (DMO), o que fragiliza os ossos   e predispõe à osteoporose no futuro.
  
  Cientistas da Universidade Ártica da Noruega recrutaram para a pesquisa   436 meninas e 484 meninos noruegueses com idades entre 15 e 18 anos, em   2010 e 2011. Eles mediram a DMO do quadril, do colo do fêmur e do resto   do corpo dos voluntários por meio de uma técnica chamada absorciometria   de dupla energia de raios-X, um exame que avalia a composição corporal.
  
  Em questionários e entrevistas, avaliaram o estilo de vida dos   participantes, como o tempo que passavam no fim de semana em frente à TV   ou ao computador e a quantidade de atividade física que realizavam   nesse período. Foi registrado também idade, maturação sexual, IMC e   consumo de cigarro, álcool, óleo de fígado de bacalhau (rico em vitamina   D, associada à saúde óssea) e bebidas gasosas.
  
  Os adolescentes foram separados em quatro categorias: os que passavam de   zero a duas horas em frente à TV ou ao computador, de duas a quatro, de   quatro a seis e mais que seis horas.
  
  Os pesquisadores constaram que os meninos passavam mais tempo diante das   telas do que as meninas. E, quanto mais tempo eles dedicavam à TV e ao   computador, menor o DMO e maior o IMC.
  
  "Vimos uma relação linear inversa entre as quatro categorias e a   densidade mineral óssea dos meninos", diz a líder do estudo, Anne   Winther, da Universidade Ártica da Noruega.
  
  Já o resultado das garotas intrigou os pesquisadores. Aquelas que   ficavam de quatro a seis horas por dia em frente ao computador nos fins   de semana tinham maiores índices de DMO comparadas àquelas que ficavam   menos de uma hora e meia. "Esse dado definitivamente merece uma maior   exploração em futuros estudos", afirma Anne.
  
  "A densidade mineral óssea é uma forte prerrogativa para o aumento do   risco de futuras fraturas. Nossa descoberta com os meninos mostra que o   sedentarismo pode ter um impacto sobre o DMO e comprometer a massa   óssea. Isso pode predispor à osteoporose na velhice", diz Anne.
  
  Segundo a Fundação Internacional da Osteoporose (IOF, na sigla em   inglês), aproximadamente um em cada cinco homens no mundo com mais de 50   anos sofrerá uma fratura decorrente da doença.
  
  Fonte: Veja
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