sábado, 10 de dezembro de 2011

7 dicas para quem trabalha muito tempo sentado





1.      Por mais que se tente manter uma postura correta, se a cadeira não ajudar, nada feito. Na hora de comprar a sua, opte por modelos ergonômicos, que têm descanso para braço. E também pelas que regulam tanto o assento quanto o encosto.

2.      Procure apoiar sempre os pés no chão. Caso isso não seja possível, recorra a um apoio portátil. O ideal é que, quando você estiver sentado, suas pernas formem um ângulo de 90 graus. Com isso, evita-se a estagnação da corrente sanguínea nas pernas, o que pode favorecer o surgimento de varizes.

3.      Se tiver que apoiar os cotovelos e os antebraços nos braços da cadeira, ajuste-os de forma a nivelá-los com a altura da mesa. Isso reduzirá o impacto sobre a coluna lombar e evitará a sempre indesejável tensão muscular na região dos ombros, braços, cotovelos e punhos.

4.      Para prevenir dores e lesões, respeite a curvatura natural das costas. Evite ficar curvado para a frente, o que pode causar cifose, ou projetar o peito para a frente e o ombro para trás, o que pode provocar lordose. Mantenha sempre as costas em contato com o encosto da cadeira.

5.      Mantenha o pescoço ereto. Se possível, estabeleça um ângulo de 90 graus entre o queixo e o pescoço. Em relação à altura do monitor, a posição ideal é aquela em que a tela se encontra um pouco abaixo da projeção horizontal de seus olhos e um pouco inclinado para cima, facilitando a leitura.

6.      Mantenha distância do monitor. De preferência, entre 40 e 70 centímetros. Mais perto, pode causar problemas à visão. Além disso, capriche na iluminação ambiente e evite reflexos na tela do monitor. A exemplo da coluna, os olhos também precisam de repousos periódicos.

7.      Procure fazer pequenas pausas durante o dia. A cada 50 minutos trabalhados, experimente descansar 10. Nesse intervalo, aproveite para levantar, caminhar, beber água, esticar as pernas ou fazer alongamentos. A sua coluna agradece.


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  • terça-feira, 6 de dezembro de 2011

    Passar muito tempo sentado prejudica o corpo e o organismo






    O culpado dos quilos em excesso está longe de ser apenas a má alimentação. Um novo estudo americano mostra que a falta de atividade física no trabalho aumenta a obesidade. Os autores da pesquisa, publicada na revista PloS One, compararam o gasto energético atual dos americanos trabalhadores com o gasto em 1960. A conclusão foi de que, hoje, as pessoas gastam 140 menos calorias do que antes e apenas 20% delas trabalham em funções que exigem atividade física moderada, enquanto, na década de 60, essa proporção era de 50%.

    O sedentarismo faz parte da sociedade atual - e não apenas durante o trabalho. Quando você entra no ônibus, procura logo um assento vazio; quando está diante de uma praça de alimentação, espera impacientemente um lugar para sentar; depois de subir uma ladeira, um banco de rua pode ser muito bem-vindo. Mas, já parou para pensar quanto tempo da sua vida você fica sentado? Provavelmente não, pois nos acostumamos a isso assim que chegamos à escolinha e somos encaixados na carteira.

    Com o passar do tempo, sentar-se virou sinônimo de recompensa, de descanso. Porém, é importante reconhecer que isso pode ser prejudicial, principalmente se você passa o dia todo sentado. "Hoje em dia existem muitas profissões que mantém o indivíduo sentado. Quem trabalha em escritório ou como motorista, por exemplo, precisa tomar alguns cuidados com o corpo", indica Raul Santo de Oliveira, fisiologista do exercício da Unifesp. 

    Ai, minha coluna

    Quem nunca sentiu dor na coluna, que atire a primeira pedra. A maior consequência de ficar muito tempo sentado é o comprometimento da coluna vertebral. "Quando estamos sentado, os discos intravertebrais - responsáveis pelo amortecimento do impacto dos movimentos- ficam muito pressionados, causado inflamação nos nervos e, por isso, a dor nas costas e o desvio postural. Eventualmente, isso pode levar a problemas mais sérios como a hérnia de disco", afirma o fisiologista. Com o passar do tempo, os nossos tendões ficam naturalmente mais curtos. Porém, para aquelas pessoas que passam muito tempo sentadas, esse encurtamento acontece mais cedo. Mais um motivo para as dores aparecerem.  

    Circulação comprometida

    Além da coluna, problemas circulatórios sérios podem ocorrer. "Quando estamos sentados, há uma compressão de todos os vasos sanguíneos. O sangue não circula direito, há dificuldade de oxigenação do corpo, de transporte de nutrientes e de hormônios. O cansaço e a fadiga podem também ficar acentuados com a má circulação sanguínea", diz Raul Santo. 

    Obesidade

    E por que não falar em obesidade? Quando você não se movimenta muito, o metabolismo fica mais lento e sua queima calórica é mais baixa. Isso, quando associado a outros fatores, como falta de exercício físico e pré-disposição, pode levar ao sobrepeso e, mais gravemente, a obesidade.

    A melhor saída

    Para quem precisa trabalhar sentado, mudar de emprego não dá, claro. O caminho não é bem por aí. É muito mais simples que esse, na verdade. "As pessoas podem fazer exercícios simples de alongamento do corpo, quando estão sentadas ou quando se levantam para ir ao banheiro ou pegar um cafezinho. Espreguiçar-se vai dar maior oxigenação ao organismo. Faça uma pausa a cada uma hora ou uma hora e meia sentado para alongar o pescoço e a coluna e mexer as pernas", explica Raul Santo. " É importante que a pessoa crie o hábito de alongar-se para reposicionar o corpo, tentando alcançar o equilíbrio postural."

    Trabalho mais confortável

    O especialista acredita que as empresas precisam ter consciência dos males que podem trazer aos funcionários e investir mais em técnicas que visem o aumento da qualidade de vida como a ginástica laboral e a ergonomia, por exemplo.

    Mas o que é ginástica laboral? Segundo Raul Santo, esse é um recurso de exercícios simples que pode ser aplicado várias vezes ao longo do expediente. A empresa contrata um profissional para ensinar aos funcionários o método correto de se alongar. Os exercícios, que duram cerca de 10 minutos, geralmente são feitos com música e os envolvidos podem fazê-los usando a própria roupa do corpo. "A ginástica laboral é feita de duas a três vezes ao dia e os resultados são muito proveitosos. Já com a ergonomia, o objetivo é ajustar o corpo de alguém ao meio onde ele vive e trabalha." Para isso, os móveis e os objetos com os quais ele está envolvido precisam estar de acordo com as estruturas do corpo humano.

     "A cadeira não pode ser nem alta nem baixa. O ideal é que os pés da pessoa fique acomodados no chão. O encosto precisa dar apoio para que o corpo do funcionário forme um ângulo de 90°. Para quem trabalha em frente ao computador, a tela precisa estar na linha dos olhos."

    Até as roupas que vocês usa para trabalhar podem te ajudar a melhorar. "Procure usar roupas mais confortáveis para que o sangue possa circular sem maiores dificuldades. Sapatos muito apertados podem prejudicar o retorno do sangue venoso para o coração e com isso manter o metabolismo lento. O salto alto, muitas vezes, pode desencadear varizes e encurtamento de tendões", diz Raul Santo. 
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  • sexta-feira, 11 de novembro de 2011

    Uma pausa para a saúde




    A ginástica laboral promove o bem-estar, a saúde e a integração de equipes.

    A ginástica laboral surgiu na Polônia, em 1925, como uma atividade de descanso para operários. Entretanto, os japoneses é que foram os responsáveis por trazer a ideia ao Brasil, em 1969.

    O fisioterapeuta Felipe de Guida* conta que o programa de exercícios realizado no local de trabalho atua de forma preventiva e terapêutica no caso de Lesão por Esforço Repetitivo (LER) e Distúrbios Osteo-musculares Relacionados ao Trabalho (DORT). "Os exercícios enfatizam o alongamento e a compensação das estruturas musculares envolvidas nas tarefas ocupacionais diárias. Por ser de curta duração, as atividades não levam o trabalhador ao cansaço."

    "A ginástica laboral, quando bem orientada, oferece uma série de benefícios para os funcionários e também para as empresas", explica Felipe. "Dentre esses benefícios, pode-se destacar o aumento da circulação geral, da flexibilidade, da disposição para o trabalho, da integração e da socialização; a melhora da oxigenação dos tecidos e da postura; a quebra da rotina e a diminuição de acidentes, de doenças ocupacionais, da fadiga e do estresse."

    Por meio de uma avaliação física pode-se identificar os grupos musculares e segmentos corporais mais sobrecarregados, com o objetivo de direcionar as aulas. Da mesma forma, é possível determinar a freqüência ideal de exercícios. O fisioterapeuta conta que, de modo geral, o indicado é que a ginástica laboral seja realizada todos os dias e, se possível, mais de uma vez por dia.

    A atividade só não é indicada para pessoas com alguma restrição de movimentos. A avaliação física inicial também identifica essas situações.

    Adote essa idéia e movimente-se em direção a uma vida mais saudável.

    *Felipe de Guida é Fisioterapeuta, Ergonomista, Especialista em Fisiologia do Exercício (FMUSP), Especialista em Fisioterapia do Trabalho (CBES) e Sócio-diretor da POSTURE.


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  • terça-feira, 25 de outubro de 2011

    Ginástica laboral evita afastamento do emprego




    A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, somente no ano passado, mais de 80 mil profissionais foram afastadas do seu trabalho pelo INSS. O motivo do número tão expressivo é o surgimento de transtornos mentais e de comportamento, causados pela depressão, ou mesmo devido ao desenvolvimento de lesões ósseas e musculares por conta de atividades repetitivas. Problemas no dia-a-dia do trabalhador, como acúmulo de tarefas, falta de perspectiva de crescimento profissional e mau relacionamento com colegas ou chefe podem ser as causas desse problema.

    Estudo realizado pela Universidade de Brasília (UnB) sobre as principais doenças que causam afastamento do trabalho no Brasil apontou que, em 2008, 4% dos 32,5 milhões de profissionais brasileiros com atestado médico por mais de 15 dias consecutivos receberam auxílio-doença pelo Ministério da Previdência Social. Segundo a pesquisa, lesões, como fraturas de pernas, punhos e braços; doenças oesteomusculares, como dores na coluna, e doenças mentais, como depressão, foram os três principais motivos dos afastamentos. Isso custou aos cofres públicos R$ 669 milhões. Em Uberaba, as doenças ortopédicas respondem por 20% a 40% das causas de afastamento do emprego, segundo o chefe dos médicos peritos da Gerência Regional do INSS, Paulo Borges.

    Segundo a fisioterapeuta Fabiana Pinelli, atividades rápidas e simples, como a ginástica laboral, que inclui a atividade física no expediente para articular o corpo, mudá-lo de posição por alguns instantes, ajudam a evitar o problema.

    A pessoa que exerce movimentos repetidos por um longo tempo, sem pausa, tem mais chances de desenvolver doenças, como a tendinite, que é uma inflamação dos tendões. Fazer 15 minutos de exercício moderado por dia, distribuídos em sessões de   5 minutos de alongamentos ou caminhar pode acrescentar mais vida a uma pessoa. (TM)
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  • sexta-feira, 30 de setembro de 2011

    Curso Online de Ginástica Laboral






    Fazer com que conheça mais sobre a Ginástica Laboral, dando uma melhor visão sobre esse ramo profissional. Ensinar a maneira correta de realizar as atividades diárias e acompanhar a realização de exercícios específicos para alongar e fortalecer determinados grupos musculares, com objetivo de melhorar o desempenho do trabalhador durante a jornada de trabalho.

    Conteúdo Programático do curso online Ginástica Laboral

    • Introdução;
    • Ergonomia;
    • Conceito;
    • Postura e movimento;
    • Fatores que influenciam o desempenho no Trabalho;
    • Fadiga;
    • Motivação;
    • Estresse;
    • Estilo de vida;
    • Alcoolismo;
    • Tabagismo;
    • Lazer e recreação;
    • Alimentação;
    • Sedentarismo;
    • Saúde;
    • Sono;
    • LER/DORT;
    • Ginástica Laboral;
    • Conceito;
    • Importância da Ginástica Laboral e sua classificação;
    • Como implantar um programa de prevenção e controle das LER/DORT;
    • Exercícios e alongamentos;
    • Referências bibliográficas.

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