segunda-feira, 8 de agosto de 2022

4 Fatores na Dort / LER





Osteopatia - Qi 09 Pilates & Osteopatia

1 - Postura:
Posturas fixas são um fator de risco principalmente em trabalhos sedentários. No entanto em trabalhos mais dinâmicos, com posturas extremas de tronco como por exemplo abaixar-se e virar-se de lado também foram identificados como fatores de risco.
As más posturas de extremidades superiores também se constituem como fatores de risco, tais como: desvios dos punhos, braços torcionados e elevação do ombro.
Todos esses desvios são influenciados por uma série de fatores ocupacionais e individuais, incluindo característica do posto de trabalho, Ex: altura da mesa, da cadeira, formato da cadeira e seu encosto, etc.

2 - Movimento e força:
Estes dois fatores estão correlacionados ao aparecimento da Dort - (Distúrbio osteomuscular relacionado ao trabalho) nas mãos e punhos. A combinação de forças elevadas e alta repetitividade aumentam a magnitude da lesão mais do que qualquer uma delas isoladamente.
Movimentos repetidos podem danificar diretamente os tendões através do freqüente alongamento e flexão dos músculos.
A força exercida durante a realização dos movimentos é outro determinante das lesões, como por exemplo, no levantamento, carregamento e utilização de ferramentas pesadas; a força necessária para cortar objetos muito duros, a utilização de parafusadoras e furadeiras.

3 - Conteúdo de trabalho e fatores psicológicos:
A relação entre trabalho e a saúde é afetada pela organização do trabalho e fatores psicológicos relacionados ao trabalho, podendo contribuir para o aparecimento de disfunções músculo-esqueléticas. Passou-se a estabelecer a relação entre trabalho, stress e o sistema músculo-esquelético.

4 - Características individuais:
O tipo de musculatura e características individuais parecem manter uma relação com a incidência dos problemas. Nesse sentido, as mulheres parecem ser mais suscetíveis que os homens. A distribuição de tarefas por sexo e consequentemente na carga do trabalho determinam o aparecimento de problemas e estão ligados as características individuais.
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  • quarta-feira, 3 de agosto de 2022

    Saiba mais sobre a Tenossinovite




    Tendinite: O que é, sintomas, causas e tratamentos. – amplamedicina.com.br


    Tenossinovite é a inflamação da membrana que recobre os tendões, dentro dos quais estes tendões se deslocam com a finalidade de proporcionar movimentos as articulações.

    Um grande número de doenças pode provocar uma tenossinovite, como por exemplo, artrite reumatóide, gota, infecções, porém a causa mais freqüente é o trauma. Este trauma pode ser um trauma direto ou por uma pressão anormal sobre o tendão (como por exemplo o uso de um calçado apertado). Muitas vezes a tenossinovite se instala após um período de hiperatividade envolvendo uma determinada unidade músculotendinea. Esta condição está muitas vezes relacionada a um esforço repetitivo e em algumas situações no trabalho. A condição é manifestada por dor, edema e crepitação palpável quando o tendão é movimentado (tendinite crepitante).

    O quadro clínico normalmente entra em remissão se a articulação é imobilizada por alguns dias.

    A doença pode evoluir para quadro de tenossinovite estenosante que é o espessamento da bainha do tendão com redução da espessura interna, por onde o tendão se desloca. Em determinados pontos onde o tendão passa por anéis fibrosos ou proximo a eminências ósseas, o tendão fica momentaneamente preso, dando origem ao chamado “dedo em gatilho”.

    A tenossinovite pode desta forma contribuir para redução da qualidade de vida do paciente com dor local e perda da função.

    Entre os locais mais comuns acometidos pela tenossinovite temos o flexor do polegar, os flexores e extensores dos dedos das mãos, tendões dos joelhos e tornozelos.

    Alguns desses quadros merecem atenção especial, como a inflamação do abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar, que é bastante comum entre pessoas que exercem atividades repetitivas com as mãos e que recebe o nome de tendinite de “De Quervain”.

    A síndrome do túnel do carpo é uma doença causada pela compressão e degeneração do nervo mediano ao nível do punho, levando a dor e formigamento na mão.
    Nos pés podemos ter a síndrome do túnel do tarso que é uma neuropatia com sintomatologia semelhante a síndrome do túnel do carpo.

    Outras formas de acometimento inflamatório periarticular são as tendinites e bursites.

    A tendinite é uma condição atribuída a lesão no tendão e sua inserção no osso. Frequentemente a tendinite está relacionada a uma ocupação ou exercício físico. No ombro temos a tendinite bicipital e do supraespinhoso que levam a dor e impotência funcional, sendo comumente confundidas com a bursite. No cotovelo a epicondilite é uma condição bastante comum, resultante de um uso excessivo da articulação ou trauma, levando a dor local principalmente a extensão do punho.
    As bursites são inflamações das bolsas periarticulares, bolsas estas que são sacos fechados que servem para facilitar o movimento dos tendões e ligamentos sobre as eminências ósseas.

    Existem mais de 80 bolsas de cada lado do corpo, algumas sendo mais agredidas que outras e recebendo um nome.

    Assim temos bursite trocanterica, olecraniana, aquiliana, prepatelar, anserina, do calcâneo, etc, de acordo com sua localização.


    Tratamento

    Se o paciente procura o médico logo aos primeiros sinais da doença, o prognóstico melhora muito e há resolução do quadro geralmente com medidas conservadoras.


    Se a duração dos sintomas é maior que quatro meses, a fibrose local torna-se muito grande e pode haver necessidade de intervenção cirúrgica.

    As medidas conservadoras incluem:

    Repouso absoluto da articulação até cessarem os sintomas;
    Imobilização com “Splints”.

    O tratamento medicamentoso inclui:

    Anti-inflamatório não esteróide;
    Para dosagem certa, procure orientação médica. Não utilize medicamentos sem o conhecimento do seu médico.
    Corticoesteróide oral ou sob a forma de infiltração.

    Após o desaparecimento dos sintomas, medidas fisioterápicas e de reeducação postural devem ser tomadas para que não haja recidiva.

    Publicado em 22/06/11 e revisado em 03/08/22


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