quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Risco de derrame e a frequência de horas trabalhadas




Divulgação


A análise de dados de mais de meio milhão de pessoas mostrou que quem cumpre longas jornadas de trabalho tem mais chances de ter um derrame. O estudo foi publicado na revista de medicina Lancet.

Ainda não se sabe qual é a relação exata entre as duas coisas. Suspeita-se que índices maiores de derrame entre pessoas que cumprem longas jornadas possam ser explicados por mais estresse no trabalho e estilo de vida nocivo.

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Especialistas dizem que quem trabalha além do tradicional turno de "9h às 17h" deve monitorar a pressão sanguínea. O estudo mostrou que quem cumpre uma jornada de até 48 horas semanais tem 10% mais chances de ter um derrame do que aqueles que trabalham entre 35h e 40h por semana. Já uma jornada de 54 horas eleva os riscos em 27%, e a de mais de 55 horas, em 33%.

Mika Kivimaki, do University College London, disse que no grupo que trabalha entre 35 a 40 horas por semana houve menos de cinco derrames a cada mil pessoas por década.

A frequência aumentou para seis derrames por mil pessoas por década entre aqueles que trabalham 55 horas ou mais. Kivimaki disse que os pesquisadores ainda estavam no "estágios iniciais" para entender o que ocorre.

Entre as possíveis causas estão o estresse extra de longas jornadas e o fato de que ficar sentado por muito tempo é ruim para a saúde e pode aumentar os riscos de derrame.

Mas os índices também poderiam ser apenas um indicativo de problemas de saúde de pessoas que, presas ao escritório, não têm tempo para preparar refeições saudáveis ou fazer exercícios.

Será que a Ginástica Laboral ajudaria a reverter esse quadro?

(com informações dos site BBC)

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  • segunda-feira, 17 de agosto de 2015

    A Importância da Qualidade de Vida no Trabalho




    A Importância da Qualidade de Vida no Trabalho - QVT

    Artigo por Rone Vieira Oliveira - sexta-feira, 10 de outubro de 2014

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    https://www.primecursos.com.br/arquivos/uploads/2013/10/qualidade-de-vida-no-trabalho.jpg
     
    A evolução das formas de produção sempre esteve relacionada com a forma de o homem organizar seu trabalho. Com o passar dos anos, as pessoas cada vez mais buscavam novas maneiras para realizar suas tarefas. O trabalho artesanal foi sendo substituído por máquinas, e com o início do período da Revolução Industrial em meados do século XVIII surgiu uma forma mais organizada de trabalho em virtude do aperfeiçoamento de técnicas, do desenvolvimento de máquinas e de novas tecnologias, no entanto, a expansão tecnológica mundial, se deu apenas a partir do século XIX (SLACK, JHONSON e CHAMBERS, 2002).

    Assim, com o aumento da competitividade provocada pelas transformações da economia mundial, inovações tecnológicas e globalização dos mercados, ocorreram grandes processos de mudanças nas organizações, visando melhorar as condições de competitividade, lucratividade e qualidade e serviços (CAVASSANI et al. 2006).

    A evolução dos sistemas produtivos refletiu na necessidade de melhorias na qualidade de produtos e serviços, dessa forma, a busca incessante por melhorias levaram as organizações a criarem vários sistemas de gestão de qualidade (REIS, 2011). Um dos sistemas de destaque foi o Total Quality Management (TQM), ou Gestão da Qualidade Total. Feigebaum (1994) define TQM como um sistema eficiente que visa entregar esforços para o desenvolvimento, manutenção e aperfeiçoamento da qualidade de vários grupos na organização de forma a permitir marketing, engenharia, produção e assistência dentro dos níveis mais econômicos que possibilitem satisfação integral do consumidor.


    A qualidade começou a ser estudada com maior afinco, após o final da segunda guerra mundial, por volta dos anos 50, período na qual se inicia em Londres, os estudos sobre o movimento qualidade de vida no trabalho, com a abordagem sócio-técnica estudando formas de melhorar a organização do trabalho buscando tornar a vida dos operários, mais agradável e satisfatória (KATEN e SADULAH, 2012; REIS, 2011).

    Rechziegel e Vanalle (1999) abordam que a qualidade de vida no trabalho vinha sendo abordado nos estudos, porém em 1974 com a crise energética e alta inflação, principalmente nos Estados Unidos, as empresas começaram a direcionar seus esforços à sobrevivência no mercado, abandonando interesse pelo tema. Porém no início da década de 80, notou-se a insatisfação no trabalho e uma queda do compromisso por parte dos empregados com seus trabalhos, o que culminou na retomada dos estudos principalmente nos Estados Unidos, onde a preocupação com o aumento da competitividade a nível mundial levou os americanos a se preocuparem com os novos sistemas gerenciais desenvolvidos pelos japoneses, e com a relação entre os programas de produtividade centralizados nos operários.


    A qualidade de vida no trabalho tem sido uma preocupação do homem desde o início de sua existência. Com outros títulos, em outros contextos, mas sempre esteve voltada para facilitar ou trazer satisfação e bem-estar ao trabalhador na execução de seu ofício (RODRIGUES, 1994).


    Assim, a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) pode ser definida, de acordo com França (2004) como: "um conjunto de ações de uma empresa que envolvem diagnósticos e implantação de melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais, dentro e fora do ambiente de trabalho visando proporcionar condições plenas de desenvolvimento humano para e durante a realização do trabalho".

    Logo, a implantação da QVT é essencial nos dias de hoje para a competitividade entre as empresas sendo um fator de diferenciação entre elas, pois proporciona um maior rendimento produtivo de seus colaboradores.

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  • terça-feira, 4 de agosto de 2015

    Projetos de Ginástica Laboral







    Existem hoje no mercado vários formatos de programas de ginástica laboral, e ao se escolher um determinado tipo de programa deve ser levado em consideração a realidade de cada empresa. Todo programa de ginástica laboral deve ser desenvolvido após avaliação criteriosa de todos fatores do ambiente de trabalho e individual dos trabalhadores.

    O programa de ginástica laboral poderá ser aplicado em toda a empresa, iniciando nas áreas críticas de trabalho. Os exercícios são elaborados e aplicados de acordo com as exigências físicas laborais sobre as várias estruturas osteomusculoligamentares dos trabalhadores. As formas de aplicação são: antes do início das atividades de trabalho, aquecendo o corpo e preparando-o para exercer a atividade laboral; durante a jornada de trabalho, com objetivo de distensionar e compensar a musculatura sobrecarregada pelo trabalho; após a jornada de trabalho, com o objetivo de relaxar a musculatura e diminuir as tensões musculares provocadas pelo trabalho.

    Segundo Marquesini (2002), há três tipos de ginástica laboral: - Preparatória: Ginástica com duração geralmente de 5 a 10 minutos realizada antes do início da jornada de trabalho. Tem como objetivo principal preparar o funcionário para sua tarefa, aquecendo os grupos musculares que irão ser solicitados nas suas tarefas e despertando-os para que se sintam mais dispostos ao iniciar o trabalho. - Compensatória: Ginástica com duração geralmente de 10 minutos, realizados durante a jornada de trabalho, interrompendo a monotonia operacional e aproveitando pausas para executar exercícios específicos de compensação aos esforços repetitivos e às posturas inadequadas solicitadas nos postos operacionais. - Relaxamento: Ginástica com duração geralmente de 10 minutos, baseada em exercícios de alongamento realizados após o expediente, com o objetivo de oxigenar as estruturas musculares envolvidas na tarefa diária, evitando o acúmulo de ácido láctico e prevenindo as possíveis instalações de lesões.

    Este programa é executado por profissionais de educação física que vão às empresas diariamente aplicar as séries de exercícios.

    Todo o processo precisa ser avaliado, para isso uma equipe trimestral vai até a empresa e realiza uma pesquisa, enfocando o posto de trabalho (ergonomia), a área clínica, e se estão gostando do programa. Com a pesquisa pronta, é feito um mapeamento, normalmente no formato de gráficos e tabelas, que são apresentados à diretoria, para que avalie os resultados. Estes podem dar um novo direcionamento tanto na aplicação dos exercícios quanto na melhoria do ambiente de trabalho.
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