terça-feira, 16 de dezembro de 2014

A ginástica laboral e a Lesão por Esforço Repetitivo (LER)




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O programa de Ginástica Laboral (GL) tem como objetivo prevenir a LER/DORT, além de interferir positivamente no relacionamento interpessoal, aliviando as dores corporais proporcionando benefícios tanto para o trabalhador quanto para a empresa apresentando resultados mais rápidos e diretos na saúde dos trabalhadores.

Mas o que é LER ou DORT? LER (Lesões por Esforços Repetitivos), DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) são consideradas síndromes de dimensões sociais e econômicas que refletem diretamente na capacidade funcional do trabalhador dificultando a forma de exercer suas atividades e funções causando um grande sofrimento decorrente desse mal, gerando custos significativos para as organizações e o Estado. Nos últimos 20 anos têm aumentado progressivamente o número de pessoas afetadas pelas LER/DORT .

A Ginástica Laboral promove adaptações fisiológicas, físicas e psíquicas, sua prática é exercida no ambiente de trabalho através de exercícios dirigidos e adequados para cada setor ou departamento da empresa.

No momento em que a musculatura está sendo exercitada, há um aumento da temperatura corporal, tecidual e da circulação sanguínea provocados por adaptações fisiológicas. As adaptações físicas proporcionam melhoria na flexibilidade, mobilidade e postura do trabalhador. As psicológicas envolvem mudança de rotina favorecendo o relacionamento patrão/empregado e a integração entre pessoas que circulam pelo ambiente. O programa de Ginástica Laboral através da comunicação ativa expressada pelo corpo e pela cooperação nas atividades exercidas em duplas ou em grupos proporciona um convívio social diário, estabelecendo um encontro marcado com a saúde uma vez que integra as pessoas, e o espírito de equipe passa a prevalecer de forma que possam se conhecer melhor.

Quando estes se exercitam em grupos trabalhando o espírito de equipe, proporciona além de uma melhor qualidade na produtividade, um crescimento pessoal do funcionário, essa mudança de rotina na empresa melhora consequentemente a saúde mental dos mesmos.

A Ginástica Laboral (GL) no ambiente de trabalho, por prevenir alguns distúrbios osteomusculares como a LER/DORT, além de ser uma proposta interessante,

vem produzindo efeitos positivos no combate ao sedentarismo e suas conseqüências, conscientizando os trabalhadores sobre a importância da movimentação natural do corpo, conservação da postura e sua saúde

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  • terça-feira, 9 de dezembro de 2014

    Exercícios contribuem para prevenção da tendinite





    Exercícios contribuem para prevenção da tendinite  Stock Photos/Divulgação


    Uma vez instalada, a tendinite se torna difícil de tratar e pode ser, muitas vezes, reincidente. Quando o braço, punho ou o ombro começam a doer, é importante não ignorar o sinal para que ele não se transforme em um diagnóstico da doença. E apesar de exigir disciplina para lidar com o problema, a tendinite não é imbatível. Exercícios de alongamento e fortalecimento dos tendões podem ajudar na prevenção da doença.

    No entanto, cada pessoa possui uma necessidade diferente no que diz respeito à prevenção e tratamento da doença e fatores como a profissão e o biotipo influenciam nesta matemática. É necessário adaptar o tendão para suportar o ritmo de trabalho de cada um. Alguém que digita 500 palavras por minuto precisa fazer uma musculação, alongar para deixar o tendão mais forte e assim suportar esse ritmo.

    A tendinite nada mais é que uma sobrecarga dos tendões, estrutura que une o músculo ao osso. Uma inflamação que está muito relacionada ao trabalho e que pode acometer qualquer parte do corpo, mas que é mais recorrente nos ombros, punhos, cotovelo, joelho e tornozelo. Pessoas que trabalham com computador devem ficar atentas, pois os movimentos relacionados à digitação podem propiciar o aparecimento de uma tendinite em longo prazo, mas toda atividade que envolve movimento pode provocar uma sobrecarga no tendão.

    Algumas empresas já fazem um trabalho de ergonomia a fim de evitar lesões como a tendinite, no entanto, o especialista alerta que tais medidas não são suficientes.

    O ideal é fazer o exercício de alongamento e fortalecimento do tendão por quarenta, cinquenta minutos, três vezes por semana. No caso de pessoas que sofrem com tendinites reincidentes, uma mudança de hábitos na rotina, principalmente no ambiente de trabalho. Caso contrário, o tendão vai sofrer outro estresse, o que vai acarretar um novo processo inflamatório, uma volta ao médico, ao tratamento com anti-inflamatórios e fisioterapia.

    Matricular-se em uma academia pode ser um bom começo para quem já enfrentou ou quer evitar a tendinite. A prevenção continua sendo melhor do que qualquer medicamento ou receita e alerta para a importância de ouvir os sinais que o corpo dá.

    Ninguém que está dormindo e toca o alarme na casa dele, desliga o alarme apenas por causa do barulho porque deseja dormir. Com a dor, a primeira coisa que a gente faz é desligar o alarme do corpo.


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  • sábado, 8 de novembro de 2014

    14 dicas para não prejudicar sua coluna no dia a dia




    Home postura  (Foto: Época)

    Quando deixa cair uma caneta no chão, o que você faz: flexiona os joelhos e agacha ou curva o tronco para alcançá-la? E quando está digitando em seu teclado no escritório, lembra-se de manter a coluna ereta e os cotovelos apoiados? Na correria, é comum esforçar, sem necessidade, certas regiões do corpo. As atividades domésticas e cotidianas submetem o corpo a posturas arriscadas para a coluna, quadril, joelhos e ombros. Ficar atento e se policiar são primordiais para manter a elegância sempre. A notícia boa: aplicando algumas orientações simples à forma como nos movimentamos, é possível quebrar os maus hábitos e conquistar uma rotina mais saudável.

    Editora Globo (Foto: Editora Globo)
    Editora Globo (Foto: Editora Globo)
    Varrer o chão (Foto: Editora Globo)
    Afastar móveis (Foto: Editora Globo)
    Estender roupa no varal  Não se estique para alcançar um varal alto. O ideal é deixá-lo em uma altura acessível, na qual você possa esticar a roupa sem levantar os braços acima da linha dos ombros.  (Foto: Editora Globo)
    Dormir Durma em cima de um dos lados do corpo, com um travesseiro sob a cabeça e outro entre os joelhos. Assim você preserva o alinhamento da coluna. (Foto: Editora Globo)
    Escovar os dentes  Deixe uma mão sobre a pia e o pé, do mesmo lado do corpo, sobre um pequeno banco ou um balde. Incline-se levemente para frente, focando o movimento no quadril, além da coluna. Contraia o abdômen. (Foto: Editora Globo)
    Calçar sapatos Sente em uma cadeira, cruze uma perna sobre a outra e coloque o sapato evitando curvar a coluna.  (Foto: Editora Globo)
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    Amamentando Visando ao conforto, a mãe deve usar um travesseiro para apoiar braços e cabeça e alternar o lado do corpo no qual está segurando o bebê. (Foto: Época)

     

    Colocar criança no berço (Foto: Editora Globo)
    Carregar o bagageiro (Foto: Editora Globo)
    Trabalhar em escritório (Foto: Editora Globo)
    Usando o computador  (Foto: Editora Globo)
    Dirigir  (Foto: Editora Globo)


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  • segunda-feira, 1 de setembro de 2014

    Rotina saudável no escritório diminui riscos de lesões na coluna




      http://i0.statig.com.br/bancodeimagens/b7/e1/mn/b7e1mn3x5nvbmnriveg84naue.jpg

    Advogados, secretárias, operadores de telemarketing e outras várias ocupações que exigem do profissional a necessidade de permanecerem sentados por horas em frente aos computadores podem ser as causadoras de diversos desconfortos e de lesões na coluna vertebral.
     
    Este fator, associado ao sedentarismo, elevam a quantidade de pacientes, cada vez mais novos, que procuram por atendimentos médicos e afastamentos temporários, com diagnósticos precoces de hérnias lombares e cervicais.
     
    A Norma Regulamentadora de Ergonomia (NR 17) estabelece parâmetros que asseguram a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas, de modo que proporcionem conforto, segurança e desempenho eficiente. 
     
    Aa rotina nos escritórios esconde perigos. Apenas o ato de estar sentado gera sobrecarga maior na coluna do que se estivesse em pé. Esta situação leva ao aparecimento de lombalgias e de hérnias de disco. Um erro muito comum é a desorganização do ambiente, que faz com que as pessoas executem movimentos inadequados, provocando a flexão ou a torção, por exemplos, ao atender telefones ou buscar arquivos em armários e gavetas. Nestes casos, o indivíduo pode sofrer com cervicalgias, dorsalgias e lesões discais.

    É possível mudar hábitos em benefício da saúde. Entre as principais dicas, recomendo caminhar por cinco a 10 minutos a cada uma hora sentado para facilitar a circulação do sangue nas pernas. Para manter a postura correta na cadeira, um apoio para os pés pode garantir maior conforto, os cotovelos devem estar na altura do teclado e a parte superior do monitor na altura dos olhos
     
    A falta de exercícios físicos diários também contribui para o surgimento das lesões. Utilizar as escadas no lugar do elevador, em pelo menos dois andares, fortalece membros inferiores e a musculatura antigravitacional da coluna. É necessário respeitar os limites do corpo. A ginástica laboral (aquecimento e alongamento) é importante e deve ser praticada, mas não substitui as atividades de condicionamento que precisam ser realizadas três vezes na semana.

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  • segunda-feira, 4 de agosto de 2014

    Video: Exercícios de Relaxamento na Ginastica Laboral




    A ginástica laboral é um método de práticas de exercícios físicos realizados no ambiente de trabalho que serve para promover a saúde dos funcionários e evitar lesões de esforços repetitivos e doenças ocupacionais. Os exercícios de ginástica laboral trazem grandes benefícios como na produção e no desempenho no ambiente de trabalho. Aprenda aqui mesmo os exercícios de ginástica para você praticar na sua empresa. Os benefícios da ginástica laboral são inúmeros, tanto para os empregados quanto para os empregadores. No âmbito fisiológico, ela promove mais disposição e bem estar, previne doenças funcionais como as LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e os DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), melhora a postura corporal, a flexibilidade, a resistência e a coordenação e diminui inflamações, traumas, tensões musculares e os esforços nas execuções de tarefas cotidianas. O fator psicológico dos funcionários também agradece, já que ela promove a mudança da rotina no serviço, desenvolve a consciência corporal, combate as tensões emocionais, melhora a concentração no trabalho e aumenta a auto-estima de cada um. Além do mais, mostra a preocupação da empresa com os seus empregados, o que a torna mais humana.
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  • quarta-feira, 25 de junho de 2014

    O bambolê usado na Ginástica Laboral




    http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2010/10/10/bambole.jpg

    Com um avanço tão significativo, a prevenção torna-se cada dia mais essencial, e uma opção bastante eficaz é a Ginástica Laboral. A ginástica laboral reduz a incidência de doenças ocupacionais e lesões por esforços repetitivos e, como consequência, diminui o número de afastamentos dos empregados nas empresas. Para que os trabalhadores estejam sempre motivados para fazer as atividades, os fisioterapeutas devem passar por treinamentos constantes com o objetivo de incrementar as aulas. E uma das novidades pode ser o uso do Bambole.

    Quando se pensa em bambolê, a associação imediata é com a brincadeira de criança. No entanto, desde meados da década de 1990, um número cada vez maior de adultos vem adotando a prática como forma de se manter saudável e fortalecer a musculatura do centro de forma lúdica e sem desconforto.

    Além de servir como exercício cardiovascular, trabalhando os músculos abdominais e fortalecendo o centro, a prática de bambolê também permite atingir um novo nível de interação entre mente e corpo, estimulando a criatividade, a interiorização dos movimentos e a consciência corporal. O exercício de fluxo e permanência que acompanha a prática de bambolê pode facilmente ser aplicado a outras áreas, como meditação, ioga, esportes e dança.

    O planejamento das atividades também é fundamental. É preciso considerar o perfil de cada um ou do setor da empresa, as principais queixas de dor, espaço físico onde serão realizadas as aulas e a sua duração. Mas o importante é promover a interatividade entre o grupo e utilizar materiais diversificados para não cair na rotina. Outros materiais também podem ser usados como bolinhas, bastões, colchonetes, bambolês e técnicas de relaxamento

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  • quarta-feira, 18 de junho de 2014

    O grande mistério da Ginástica Laboral




    http://news.arapiraca.al.gov.br/userfiles/image/ginastica%20laboral(1)(1).jpg

        A ginástica laboral ou ginástica de pausa, como era chamada tem registros de prática ao final do século XIX e início do século XX. A primeira obra encontrada sobre ginástica laboral foi o livro intitulado "Ginástica de Pausa", editado na Polônia em 1925 (Lima, 2005).

        Lima define a ginástica laboral da seguinte forma:

        A ginástica laboral, [...], pode ser conceituada como um conjunto de práticas físicas, elaboradas a partir da atividade profissional exercida durante o expediente, que visa compensar as estruturas mais utilizadas no trabalho e ativar as que não são requeridas, relaxando-as tonificando-as." (LIMA, 2005, p.7).

        Atualmente é intensa em todo mundo a prática da ginástica laboral, seja nas fábricas, empresas ou repartições públicas, e o seu discurso se legitima através do mito da qualidade de vida relacionada à atividade física e saúde, e também ao comprovado aumento da produtividade do trabalhador, consequentemente o aumento do lucro das empresas.

        Dessa forma o capitalismo se apropria do uso dos corpos dos trabalhadores, impondo então uma nova subjetividade ao uso do corpo. Como afirma Le Breton:

        "Toda a ordem política vai de encontro à ordem corporal. A analise leva à critica do sistema político identificado com o capitalismo que impõe a dominação moral e material sobre os usos sociais do corpo e favorece a alienação." (2006, p.79)

        As posturas os gestos são de certa forma reguladas, a subjetividade de movimento do sujeito não é aceita, mas sim movimentos standartizados, que são saudáveis para todos os trabalhadores, com a finalidade e maximizar a produção com o discurso de saúde, como mesmo afirma Lima:

        "A ginástica laboral é um meio de valorizar e incentivar a prática de atividades físicas como instrumento de promoção da saúde e do desempenho profissional. Assim, a partir da diminuição do sedentarismo, do controle do estresse e da melhoria da qualidade de vida, o aumento da performance profissional, pessoal e social ocorrerá naturalmente. [...] O objetivo da ginástica laboral é promover adaptações fisiológicas, físicas e psíquicas, por meio de exercícios dirigidos e adequados ao ambiente de trabalho. [...] podemos dizer que a ginástica laboral melhora a flexibilidade e a mobilidade articular; previne a fadiga muscular; elimina os vícios posturais; promove a socialização; aumenta a disposição e o ânimo para o trabalho; promove o auto conhecimento do corpo e a coordenação motora; diminui o absenteísmo e a busca ambulatorial; melhora a produtividade individual e do grupo (devido aos resultados dos itens anteriores)" (2005, p. 13)

        Os objetivos da ginástica laboral parecem ser claros e determinados, bem como o motivo da sua inserção massificada nas empresas e nas fábricas, o propósito é claro de conformação corporal para o melhor rendimento das máquinas, quero dizer dos trabalhadores.

        Não queremos aqui desqualificar as pesquisas científicas realizadas a respeito dos benefícios fisiológicos dos alongamentos, dos relaxamentos, enfim da ginástica laboral, porém a analise deve ser feita de modo a buscar as reais motivações da prática desta no cotidiano das empresas e das fábricas, e mais o que estas têm feito para flexibilizar a carga horária de trabalho, ser mais honestas nos salários, enfim promover a qualidade de vida do trabalhador.

    Fonte


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  • quinta-feira, 10 de abril de 2014

    Muito tempo no computador pode comprometer saúde óssea




    Os benefícios da ginástica laboral - Revista + Saúde - Guarapuava

    Segundo um estudo apresentado na última sexta-feira no Congresso Mundial de Osteoporose, Osteoartrite e Doenças Musculoesqueléticas, na Espanha, o período que os jovens passam em frente à tela pode estar ligado a altos índices de massa corpórea (IMC) e à diminuição da densidade mineral óssea (DMO), o que fragiliza os ossos e predispõe à osteoporose no futuro.

    Cientistas da Universidade Ártica da Noruega recrutaram para a pesquisa 436 meninas e 484 meninos noruegueses com idades entre 15 e 18 anos, em 2010 e 2011. Eles mediram a DMO do quadril, do colo do fêmur e do resto do corpo dos voluntários por meio de uma técnica chamada absorciometria de dupla energia de raios-X, um exame que avalia a composição corporal.

    Em questionários e entrevistas, avaliaram o estilo de vida dos participantes, como o tempo que passavam no fim de semana em frente à TV ou ao computador e a quantidade de atividade física que realizavam nesse período. Foi registrado também idade, maturação sexual, IMC e consumo de cigarro, álcool, óleo de fígado de bacalhau (rico em vitamina D, associada à saúde óssea) e bebidas gasosas.

    Os adolescentes foram separados em quatro categorias: os que passavam de zero a duas horas em frente à TV ou ao computador, de duas a quatro, de quatro a seis e mais que seis horas.

    Os pesquisadores constaram que os meninos passavam mais tempo diante das telas do que as meninas. E, quanto mais tempo eles dedicavam à TV e ao computador, menor o DMO e maior o IMC.

    "Vimos uma relação linear inversa entre as quatro categorias e a densidade mineral óssea dos meninos", diz a líder do estudo, Anne Winther, da Universidade Ártica da Noruega.

    Já o resultado das garotas intrigou os pesquisadores. Aquelas que ficavam de quatro a seis horas por dia em frente ao computador nos fins de semana tinham maiores índices de DMO comparadas àquelas que ficavam menos de uma hora e meia. "Esse dado definitivamente merece uma maior exploração em futuros estudos", afirma Anne.

    "A densidade mineral óssea é uma forte prerrogativa para o aumento do risco de futuras fraturas. Nossa descoberta com os meninos mostra que o sedentarismo pode ter um impacto sobre o DMO e comprometer a massa óssea. Isso pode predispor à osteoporose na velhice", diz Anne.

    Segundo a Fundação Internacional da Osteoporose (IOF, na sigla em inglês), aproximadamente um em cada cinco homens no mundo com mais de 50 anos sofrerá uma fratura decorrente da doença.

    Fonte: Veja


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