quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Vários profissionais podem aplicar a Ginástica Laboral






Se dentro das empresas a pergunta sobre o que é a ginástica laboral figura entre os funcionários, dentre os profissionais da área da saúde surge o questionamento sobre quem é que deve aplicar essas atividades dentro das empresas e a resposta surpreende: ginástica laboral é um trabalho multidisciplinar que pode envolver fisioterapeutas, profissionais de educação física, nutricionistas e psicólogos, tudo para promover a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida no ambiente corporativo.

O papel de execução das aulas é prioridade do profissional de educação física, mas o fisioterapeuta interage com os programas de ergonomia, postural, de qualidade física e, inclusive, de reabilitação e reinserção de trabalhadores afastados. Trabalhamos juntos para desenvolver assuntos específicos e essa simbiose é muito importante hoje em dia. Um complementa o trabalho do outro.

A Educação Física tem o papel de preparar o corpo para a atuação na vida, de modo a prevenir lesões, enquanto a fisioterapia tem um enfoque mais voltado á reabilitação e reinserção às atividades corriqueiras. Elas são distintas, mas quando integradas na manutenção do dia a dia da estrutura do profissional atuam em perfeita harmonia.

Sem contraindicações absolutas, o departamento médico das empresas também deve participar da liberação dos funcionários para a prática da ginástica laboral sempre que houver queixas de dor ou problemas específicos. Quem trabalha com atividade física costuma separar as pessoas por grupos. Assim, ao implantar um programa de qualidade de vida numa empresa, fazemos um levantamento das pessoas com indicações e contraindicações à atividade física, separando aquelas que usam marcapasso, têm labirintite, as gestantes e os idosos para podermos fazer grupos de comprometimento. Todos farão a atividade laboral, mas cada grupo com as suas demandas específicas a serem atendidas.

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  • terça-feira, 8 de outubro de 2013

    Ginástica laboral beneficia trabalhadores e empresas





    Ginástica laboral beneficia trabalhadores e empresas Daniel Conzi/Agencia RBS

    Permanecer horas sentado na frente do computador, digitando sem parar ou atendendo o telefone faz parte da rotina no trabalho de muitas pessoas. Apesar de parecer inofesiva, a repetição dessas atividades pode originar uma série de incômodos como dores nos dedos e nos membros superiores, além de fadiga muscular.

    Como alternativa para diminuir e prevenir esses sintomas que acompanham profissionais das mais variadas áreas, são recomendados pelo menos 15 minutos de exercícios de alongamento e reforço muscular no local de trabalho. A modalidade de atividades físicas ganhou o nome de ginástica laboral e contribui para aumentar o bem-estar físico.

    Em Porto Alegre, a Câmara de Vereadores aprovou o Projeto de Lei que instituiu o Dia Municipal da Ginástica Laboral no dia 22 de novembro. Tida como um mercado em expansão, a prática traz benefícios para os funcionários e as empresas adotam o modelo.

    Segundo o profissional de educação física Márcio Martini, responsável pela ginástica laboral no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, o treino atua principalmente na prevenção de doenças ocupacionais incluídas nos grupos de síndromes LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). Entre essas doenças, as mais comuns são tendinite, bursite e mialgias — que afetam os músculos, nervos e tendões, principalmente, nos membros superiores.

    — A ginástica laboral funciona através de exercícios de 15 minutos no local de trabalho diariamente. Não há necessidade de alguma roupa especial. Na prática, são trabalhados exercícios de alongamento, reforço muscular e mobilização — explica Martini.

    Fazem parte da ginástica laboral jogos cooperativos, que servem como um momento de descontração. Tudo com o objetivo de distencionar a musculatura das tensões decorrentes da rotina de trabalho.

    — A prática melhora a saúde como um todo, além aumentar a motivação e melhorar o relacionamento interpessoal dentro da empresa. O colaborador também sente uma diminuição do estresse diário e o aumento do controle emocional — afirma o profissional.

    Martini também ressalta que, além dos benefícios dos trabalhadores, as empresas também são beneficiadas depois da adoção da ginástica laboral com a diminuição dos acidentes de trabalho e o aumento da capacidade de produção dos colaboradores.



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  • quarta-feira, 4 de setembro de 2013

    Ginástica laboral no trabalho: essencial para uma vida mais saudável








    Os movimentos evitam lesões provocadas pelo esforço repetitivo

    Doenças ocupacionais e lesões provocadas pelo esforço repetitivo podem ser evitadas com a ginástica laboral. A ginástica realizada no ambiente de trabalho, durante o expediente, melhora a saúde dos funcionários.

    Ela consiste em alongamentos, relaxamento muscular e flexibilidade das articulações. Apesar da ginástica laboral ser coletiva, ela é aplicada de acordo com as função exercidas pelo trabalhador.

    Além de diminuir os impactos físicos causados pelo trabalho, a atividade tem efeito psicológico. Ela ajuda a combater o estresse, aumenta o poder de concentração e promove o espírito de equipe, aumentando a confiança do grupo.

    A ginástica laboral é recomendada por alguns minutos durante a hora do trabalho. Nesse tempo, ombros, tronco e pernas são alongados. O movimento combate a má postura e evita formigamentos por problemas circulatórios.
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  • quarta-feira, 21 de agosto de 2013

    Crossfit para melhorar produtividade da equipe







    Ao meio-dia e meia de uma terça-feira, o executivo-chefe da Datalogix fazia flexões no chão de uma sala de conferências. Em torno deles, gestores de contas e analistas de dados levantavam bolas de nove quilos sobre a cabeça, enquanto funcionários de collant pulavam para cima e para baixo nas escadas de carpete do lobby.

    Uma desenvolvedora de software ofegante e ruborizada havia se encostado à parede, enquanto uma colega passava a todo vapor. "Força, Karin!", gritou para encorajá-la.

    Minutos mais tarde, após recuperar o fôlego, a desenvolvedora estava de volta à sala de conferências, completando a quarta sequência de agachamentos, enquanto um treinador musculoso observava sua forma.

    Desde o verão de 2010, a Datalogix, em Westminster, Colorado, oferece aulas de CrossFit duas vezes por semana para os funcionários. O CrossFit ganhou popularidade entre policiais e militares, mas agora também chegou a pequenas e grandes empresas —que creem que os programas de fitness podem aumentar o moral e a produtividade dos funcionários e reduzir o número de licenças por problemas de saúde.

    Atividades de fitness são cada vez mais comuns nos escritórios e combinam levantamento de peso, ginástica e treinamento de resistência, atraindo mais de dez milhões de praticantes em todo o mundo, de acordo com a empresa, dos quais 60% são mulheres.

    Na verdade, seu entusiasmo o levou a abrir uma academia de ginástica de 930 metros quadrados com a esposa no centro de Boulder, no Colorado, chamada CrossFit Sanitas, onde geralmente faz exercícios às 5h30, cinco vezes por semana, embora às vezes também se junte aos funcionários da empresa.

    Roza costumava correr ultramaratonas de 160 quilômetros, mas passou a praticar o CrossFit após uma lesão em 2008.

    "Eu me viciei", afirmou após o exercício da sala de reuniões, com a camisa verde banhada em suor. "Foi como crack ou heroína."

    Então, quando os funcionários da Datalogix realizaram uma competição de perda de peso três anos atrás para ver quem perderia mais quilos, Roza passou a oferecer aulas de CrossFit no escritório. Roza contratou Pat Burke, proprietário de uma academia de CrossFit da cidade —conhecida como "caixa", em função de seu design enxuto— para dar as aulas.

    Burke é ex-fuzileiro naval e traz halteres, anéis de ginástica e bolas de peso, dependendo dos exercícios do dia. Para variar a rotina, ele pode aparecer com pneus de tratores, que os funcionários da Datalogix têm de virar e bater com marretas no estacionamento do prédio, enquanto colegas menos entusiasmados observam a ação das janelas.

    Roza estima que 50 dos 200 funcionários da sede da Datalogix já tenham participado de aulas de CrossFit. Os participantes assinam um termo de responsabilidade por lesões e já perderam 135 quilos ao todo —ou pelo menos essa é a informação que Roza coletou informalmente, por meio de entrevistas com funcionários.

    Contudo, existem outros benefícios menos quantificáveis. Karin Eisenmenger, de 46 anos, diretora de gestão de pedidos na Datalogix, era quem subia a escada enquanto animava a colega cansada, e afirmou que as aulas unem pessoas de diferentes departamentos, que nem viriam a conversar em outras circunstâncias.

    "Se você sua, resmunga e baba ao lado dos colegas", afirmou, "não terá problemas em discutir com eles em uma reunião".

    Benefícios
    O CrossFit é uma das muitas vantagens que a Datalogix oferece aos funcionários —como aulas de autodefesa e cursos de programação em Java— gratuitas e no escritório. As iniciativas de fitness da empresa, chamadas de DLX Fit, custam cerca de US$ 25.000 ao ano para a empresa. A maioria do dinheiro é gasto com o CrossFit.

    "Vivo dizendo que o CrossFit é o novo golfe", afirmou Roza. "Você não imagina a frequência com que falam disso em reuniões de negócios."

    O CrossFit começou com o ex-treinador de ginástica Greg Glassman em 2000, na cidade de Santa Cruz, na Califórnia. Ao longo da década seguinte, o conceito que surgiu em uma única academia de ginástica se tornou uma mania global.

    Em 2010, uma parceria com a Reebok aumentou ainda mais a fama do CrossFit. A Reebok construiu 15 academias dentro ou perto de seus escritórios no mundo todo e planeja abrir mais 11. Funcionários da Reebok quase sempre recebem descontos na mensalidade.

    A maior de todas —conhecida como Reebok CrossFit One, um espaço de 1.115 metros quadrados, com seis treinadores em tempo integral, 14 cordas de escalada e uma rede de escalada, entre outros equipamentos— fica na sede da Reebok em Canton, Massachusetts.

    De acordo com Chris Froio, chefe global de fitness e treinamento da Reebok, mais de 300 funcionários vão à academia todos os dias. Assim como em muitas outras academias de CrossFit, a CrossFit One oferece aulas para diversos níveis de habilidade e exercícios feitos de acordo com cada nível.

    Portanto, não é incomum encontrar a assistente de contabilidade Anne McKay, de 74 anos, carregando sacos de areia de 2,25 quilos ao lado de Kenneth Gamble, ex-zagueiro do Kansas City Chiefs e executivo da Reebok, cujos sacos de areia frequentemente passam de 45 quilos.

    Contudo, esses exageros podem causar lesões se não forem supervisionados corretamente. Em 2008, o ex-técnico de informação da Marinha Makimba Mimms processou a World Gym, afiliada da CrossFit, além de um de seus funcionários em Manassas, na Virgínia, afirmando que um exercício especialmente intenso de CrossFit levou a uma doença em que as fibras musculares se deterioram e entram na corrente sanguínea, causando danos aos rins. Um júri condenou a empresa a pagar 300.000 dólares pelos danos.

    Para evitar lesões, a Reebok afirma que os treinadores da CrossFit One monitoram de perto todos os participantes, que também são obrigados a assinarem termos de responsabilidade.

    A Dra. Toni Yancey, professora de serviços de saúde na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, apoia medidas que levam as pessoas a fazerem mais exercícios no trabalho. Contudo, ela afirma que dar um pouco de movimento à rotina sedentária do escritório faz mais sentido que forçar algo como o CrossFit, que provavelmente não envolverá a maior parte dos funcionários.

    "Pausas para dançar, caminhar em grupo até as reuniões, sentar-se em bolas —essas coisas integram movimentos físicos à rotina diária", afirmou. "E você não precisa correr para o banho logo em seguida."

    A necessidade de tomar banho não incomoda os usuários dos centros da Reebok, e outras empresas já notaram os resultados. A ESPN e a loja de artigos esportivos Finish Line consultaram a Reebok para criarem as próprias "caixas" de CrossFit. Em 2011, Glassman ajudou uma equipe de engenheiros seniores da Microsoft a passarem por um curso de certificação de nível um durante o fim de semana.

    "Agora já existem 40 treinadores de CrossFit na Microsoft", afirmou, "e eles já ensinam outras pessoas a fazerem isso".

    O CMO da CrossFit, James Letchford, afirmou que "algumas centenas" de empresas nos Estados Unidos e na Europa oferecem aulas e mensalidades subsidiadas para seus funcionários.

    Camaradagem
    A capacidade do CrossFit de gerar camaradagem entre colegas de trabalho —ao menos entre os motivados a experimentar o levantamento de peso ao estilo olímpico— é especialmente interessante para os rigores da cultura das startups.

    "Um experiente membro dos Boinas Verdes certa vez me disse que o CrossFit lhe havia ensinado a receita para a camaradagem, que é a agonia aliada ao riso", afirmou Glassman, que tem 56 anos. "Ele estava falando sobre situações de guerra, mas espero ouvir o mesmo de caras que estejam programando computadores."

    Funcionários da Neverware, uma pequena startup de tecnologia de Manhattan, concordam que o CrossFit ajuda a aumentar a cooperação no ambiente de trabalho.

    "Quando vemos um ao outro banhados em suor, realmente nos ajudamos", afirmou Daniel Ryan, de 22 anos, um desenvolvedor de software que era estagiário da empresa no ano passado.

    Até sua recente expansão, a equipe da Neverware fazia exercícios três vezes por semana na CrossFit NYC. Os exercícios eram realizados por volta das 15h, quando os funcionários começavam a perder a concentração, e ofereciam uma pausa muito bem-vinda em uma jornada de trabalho que durava de 12 a 15 horas por dia. Jonathan Hefter, o executivo-chefe de 27 anos, afirmou que esperava que todos os funcionários da equipe participassem.

    "Para nós, aquele era um incrível exercício de formação de equipe", afirmou. "Se alguém não fosse, tínhamos problemas."
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  • quarta-feira, 14 de agosto de 2013

    Principais benefícios da Ginástica Laboral







    • Promove o combate e prevenção das doenças profissionais;
    • Promove o combate e prevenção do sedentarismo, estresse, depressão, ansiedade, etc;
    • Melhora da flexibilidade, força, coordenação, ritmo, agilidade e a resistência, promovendo uma maior mobilidade e melhor postura;
    • Promove a sensação de disposição e bem estar para a jornada de trabalho;
    • Reduz a sensação de fadiga no final da jornada;
    • Melhora da auto-estima e da auto-imagem;
    • Combate as tensões emocionais;
    • Melhora da atenção e concentração as atividades desempenhadas;
    • Favorece o relacionamento social e trabalho em equipe;
    • Melhoria das relações interpessoais;
    • Reduz os gastos com afastamento e substituição de pessoal;
    • Diminui afastamentos médicos, acidente e lesões;
    • Melhora da imagem da instituição junto aos empregados e a sociedade;

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  • quarta-feira, 7 de agosto de 2013

    Quem pode ministrar Ginástica Laboral e Fisioterapia Laboral?








    Em referência a controvérsias entre Programas de Ginástica Laboral e Fisioterapia Laboral apresentamos as considerações (esclarecimentos) abaixo.

    A Ginástica Laboral foi desenvolvida para atender de forma adequada as necessidades dos trabalhadores no sentido da sua preparação física, comportamental e sociocultural para os desafios dos modernos ambientes de trabalho. Esta é a intervenção condizente com um programa de saúde do trabalhador que proporciona bem estar no trabalho, prevenindo a ocorrência de lesões, acidentes e o surgimento de patologias decorrentes da atividade ocupacional.

    Mesmo num programa de saúde do trabalhador, com abordagem multiprofissional, envolvendo Educação Física, Serviço Social, Medicina, Fisioterapia e Engenharia (Ergonômica) devem ser respeitados os limites e competências de cada profissão envolvida, para uma maior eficácia do programa. Destes profissionais, é o de Educação Física o que tem formação, competência e amparo legal, para atuar no planejamento, prescrição e dinamização de atividades físicas, considerando não apenas os aspectos ergonômicos, cinesiólogicos e fisiológicos, mas também os pedagógicos psicológicos e sócio-culturais envolvidos nas necessidades decorrentes da atividade laboral.

    Fisioterapia Laboral subentende um tratamento fisioterápico de lesões ou patologias adquiridas pelo trabalhador no exercício ou causadas pelo exercício de suas funções. Nesse sentido, para se caracterizar essa intervenção, se faz necessário um laudo individual de cada trabalhador que comprove a lesão ou a patologia para que se estabeleça o correspondente tratamento fisioterápico individual.

    Sabe-se que este tipo de tratamento fisioterapêutico é hoje muito freqüente, tendo em vista a diversificação e, ao mesmo tempo, a especificidade dos gestos exigidos dos trabalhadores no desempenho de suas funções nas modernas empresas que não desenvolvem programa de Ginástica Laboral. O atendimento ao trabalhador lesionado e/ou doente é da mais alta relevância, no qual o profissional fisioterapeuta tem um significativo papel a cumprir.

    A tipificação da atuação do profissional de fisioterapia reside na especificidade do uso de técnicas e procedimentos com o propósito terapêutico, ou seja, de tratamento conforme estabelece o Art. 3º do Decreto Lei nº 938/69, que provê sobre as profissões de Fisioterapeuta e de Terapeuta Ocupacional: “É atividade privativa de o fisioterapeuta executar métodos e técnicas fisioterápicos com a finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física do paciente”. (grifo nosso). “Paciente”, segundo o dicionário Aurélio, é a “pessoa doente, sob cuidados médicos”. Trabalho não é doença, portanto, trabalhador, em princípio, não é “paciente”.

    No Brasil as profissões são regulamentadas por campos de trabalho. Cada profissão tem definido o seu papel na sociedade, mesmo porque, existem para atender as necessidades e interesses da população. A profissão de Educação Física, regulamentada na área da saúde, é aquela que utiliza os conhecimentos sobre o movimento humano nas dimensões biodinâmicas, comportamentais e sócios culturais para atender todas as necessidades da sociedade em relação às atividades físicas e esportivas (Art. 2º, Lei 9696/98). Tradicionalmente, a prescrição, orientação e dinamização da ginástica e do exercício físico, incluindo a Ginástica Laboral, nas suas diversas formas, manifestações e objetivo são atividades próprias do Profissional de Educação Física.

    Sua regulamentação significa o reconhecimento, pela sociedade e autoridades governamentais, da importância desse serviço para o bem estar da população. A organização profissional de Educação Física reconhece que a sociedade precisa da competência e serviços de todas as profissões e ocupações existentes. Principalmente, considerando o conceito da pluralidade no atendimento do direito à saúde da população conforme a proposta do SUS.

    Desta forma, resta claro ao CONFEF que, quando não se tratar de indivíduo ou grupo de indivíduos diagnosticados como portadores de um quadro patológico e formalmente definidos como "pacientes" em tratamento, o programa de atividade física no local de trabalho, denominado Ginástica Laboral, deverá ser, legalmente, planejado, orientado e conduzido por um Profissional de Educação Física devidamente registrado no sistema CONFEF/CREFs. Isto, certo de estar assegurando aos trabalhadores, serem devidamente atendidos em seus direitos constitucionais.

    www.confef.org.br
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  • quarta-feira, 31 de julho de 2013

    O Sesi e a ginástica laboral em Manaus






    Uma esticadinha aqui, uma alongada ali. As pausas de sete a 20 minutos, tempo precioso para a indústria, são vistas como investimento e não como custo pelas empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM).

    Os exercícios da ginástica laboral reduzem a incidência de doenças ocupacionais, de estresse, motivam o empregado para o começo da jornada e aumentam a produtividade.

    O objetivo principal é prevenir doenças ocupacionais, como dores na coluna e as adquiridas por movimento repetitivos.

    Os distúrbios osteomusculares são os mais comuns no ambiente de trabalho, principalmente em funcionários que executam tarefas em linhas de produção, explica a educadora física e coordenadora do Programa Sesi Ginástica na Empresa do Serviço Social da Indústria (Sesi), Patricia Arcanjo.

    “Não só tem a melhoria do quadro de dores localizadas, desconforto na coluna, nos ombros, mas também a motivação para o trabalho. O momento da ginástica é um momento de descontração, onde o professor leva atividades lúdicas para a empresa, dinâmicas de grupo e isso promove um relaxamento do ponto de vista psicológico”, avalia. Os exercícios aliviam a pressão do trabalho e dão mais objetividade às decisões.

    Atualmente, o Sesi presta o serviço a 54 empresas do PIM, além de atender firmas da construção civil, comércio e do ramo petroleiro. A média de colaboradores atendidos é de 13 mil por mês. Tempo de duração, horário e duração das sessões ficam à escolha das empresas, sendo distribuídas geralmente em duas, três ou cinco vezes por semana.

    As atividades são dirigidas por um educador físico, que de sete a 20 minutos, conduz exercícios de alongamento com foco no relaxamento e compensação do esforço feito pelo trabalhador. Para cada função, são realizados diferentes exercícios. Funcionários que trabalham com peso, por exemplo, têm orientação quanto à postura correta na hora de carregar uma caixa.

    Os 22 educadores físicos do Sesi atuam em três turnos. Os exercícios podem ser feitos no início da jornada de trabalho, aquecendo as estruturas musculoesqueléticas que serão movimentadas na atividade laboral dele. As sessões podem ser ainda compensatórias, onde as atividades são feitas durante a jornada com uma pausa no trabalho. Há ainda as sessões relaxamento feitas ao final do expediente. Alongamentos e exercícios respiratórios têm foco no alívio do estresse.

    A Yamaha, que possui cerca de 2,2 mil empregados, é uma das empresas com o programa preparatório antes do expediente, e o compensatório no período da tarde. A fabricante de motocicletas tem ainda um Programa de Hidratação Discal (PHD) que está sendo implantado durante os intervalos de descanso para promover melhoria na saúde da coluna vertebral e prevenção de doenças.

    Em nota, a Yamaha destaca que o momento é de descontração e relaxamento durante o trabalho e favorece as relações interpessoais.

    A contratação de serviços de ginástica laboral já é uma prática comum no PIM, segundo o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco. “O simples fato de reduzir o afastamento do teu colaborador por conta de lesão muscular traz também à empresa ou investidor um grande retorno”, disse.

    A procura pelo programa tem aumentado, mesmo com a crise, salienta Arcanjo. “Os programas de qualidade de vida são os primeiros a serem cortados dos investimentos nos momentos de crise, porém temos sido procurados constantemente”, disse ela.

    Sesi atende atualmente 54 empresas

    Em 2008, cerca de 30 empresas contrataram as atividades laborais conduzidas pelo Sesi. Neste ano, o número já é de 54 empresas. Setores como o componentista, Duas Rodas, Relojoeiro e Eletroeletrônico estão entre as empresas de pequeno, médio e grande porte que veem na ginástica laboral uma forma de motivar os trabalhadores e prevenir as lesões.

    Contando com um quadro de 540 empregados, a empresa do ramo Relojoeiro Magnum, é uma das companhias que disponibilizam essas atividades. Os exercícios são realizados diariamente no próprio setor de cada empregado em dois períodos: às 9h e às 15h, com sessões de cinco a sete minutos. As atividades são dirigidas por profissionais de Educação Física.

    A principal preocupação com os colaboradores é tratar de forma preventiva as possíveis causas de lesão de esforço repetitivo e problemas de postura, destaca o diretor da Magnum, Amilton Cestari.

    “O objetivo principal da ginástica laboral visa o bem-estar dos colaboradores. Paralelo a este objetivo, constata-se o despertar em cada colaborador de que atividade física é benéfica à saúde”, disse o diretor.

    Cestari salienta que vários colaboradores, antes sedentários, começaram a praticar algum tipo de atividade física no horário livre. Aliado à ginástica laboral, os empregados da indústria são submetidos a avaliação ergométrica.
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  • quarta-feira, 24 de julho de 2013

    Saiba quais são os benefícios da ginástica laboral








    Você sabe o que é ginástica laboral? Trata-se de uma série de exercícios físicos praticados no ambiente de trabalho com o objetivo de colocar o trabalhador, ou uma equipe de trabalhadores, em boas condições físicas e mentais para o exercício do trabalho diário.

    Normalmente, a ginástica laboral é baseada em técnicas de alongamento nas várias partes do corpo, desde os membros, passando pelo tronco à cabeça. Recomenda-se que a prática seja orientada ou supervisionada por um especialista no assunto, que pode ser um profissional de Educação Física ou Fisioterapia.

    Dentre os benefícios à saúde do trabalhador, a prática da ginástica laboral melhora a condição física e psicológica do trabalhador; favorece a integração (quando praticada em grupo) dos trabalhadores, melhorando a participação e produção em equipe; corrige vícios posturais; melhora a disposição ao trabalho; reduz patologias e casos de Ler/Dort (Lesões por Esforços Repetitivos / Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) e diminui os níveis de estresse e tensão geral.

    Para as empresas que adotam a prática os benefícios são a diminuição no número de acidentes de trabalho; redução nos gastos com serviços médicos; diminuição de faltas de trabalhadores por motivo de doenças; aumento na produção das empresas e na satisfação do empregado.

    As atividades propostas pela ginástica laboral são as seguintes:

    - atividades de curta duração (10 a 15 minutos);
    - atividades de pouca exigência física, tais como alongamentos, relaxamento, recreação e consciência corporal;
    - atividades Preparatórias ou de Aquecimento são as realizadas antes de iniciar o trabalho, para preparar as estruturas que serão solicitadas durante as tarefas;
    - atividades compensatórias ou de pausa são as realizadas em pequenos intervalos durante o expediente e
    - atividades de relaxamento ou final de expediente são as realizadas ao término das atividades do funcionário com o objetivo de aliviar o cansaço e a tensão muscular.
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  • quarta-feira, 17 de julho de 2013

    Exemplo: Ginástica Laboral em Vitória





    Ginástica laboral para os servidores

    Elizabeth Nader



    Servidores da Prefeitura de Vitória têm aulas de ginástica no ambiente de trabalho. O programa Ginástica Laboral está sendo desenvolvido nas seguintes secretarias: Administração (Semad), Coordenação Política (Secop), Controladoria Geral do Município (CGM), Comunicação (Secom), Obras (Semob), Fazenda (Semfa), Habitação (Sehab), Desenvolvimento da Cidade (Sedec), Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana (Setran), Gestão Estratégica (Seges), Trabalho e Geração de Renda (Setger), Meio Ambiente (Semmam), Serviços (Semse) e Cidadania e Direitos Humanos (Semcid). A iniciativa é da Gerência de Saúde e Apoio ao Servidor da Semad.

    A prática de exercícios físicos no ambiente de trabalho, durante o horário de expediente, é uma das formas de promover a saúde dos servidores e de minimizar os riscos de lesões de esforços repetitivos e doenças ocupacionais.

    O atendimento será feito nos turnos matutino e vespertino para dar oportunidade a todos os servidores desses órgãos. O objetivo da implementação da ginástica laboral é promover o relaxamento com alguns alongamentos e, principalmente, quebrar a rotina do ambiente tanto de quem trabalha sentado digitando, fica em pé ou abaixando e levantando.
    Saiba mais
    O que é ginástica laboral?

    Como o nome indica, ginástica laboral é a realização de exercícios físicos no ambiente de trabalho, durante o horário de expediente, para promover a saúde dos funcionários e evitar lesões de esforços repetitivos e doenças ocupacionais.

    Além de exercícios físicos, a ginástica laboral consiste em alongamentos, relaxamento muscular e flexibilidade das articulações. Apesar da prática da ginástica laboral ser coletiva, ela é moldada de acordo com a função exercida pelo trabalhador.
    Quais são os benefícios oferecidos pela ginástica laboral?

    A ginástica laboral pode reduzir a incidência de doenças ocupacionais e lesões de esforços repetitivos, e desta forma diminuir o número de afastamentos dos empregados na empresa. Além dos benefícios físicos, a prática voluntária da ginástica laboral proporciona ganhos psicológicos, diminuição do estresse e aumento no poder de concentração, motivação e moral dos trabalhadores. A ginástica laboral também pode diminuir o afastamento e elevar a produtividade dos empregados.
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  • quinta-feira, 11 de julho de 2013

    Estudo: Exercícios físicos melhoram o humor no trabalho






    Os benefícios da atividade física vão além de manter o corpo em dia. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Tel Aviv, em Israel, exercícios físicos ajudam a melhorar o humor no trabalho e diminuir a probabilidade de desenvolver depressão e Síndrome de Burnout (também chamada de síndrome do desgaste profissional, que é a exaustão física, mental e emocional). Os dados são do jornal Daily Mail.

    Os cientistas avaliaram os estados pessoais, profissionais e psicológicos de 1.632 trabalhadores israelenses saudáveis dos setores público e privado. Os participantes foram divididos em quatro grupos: um que não se exercita, o segundo que coloca o corpo em ação de 75 a 150 minutos por semana, o terceiro que pratica atividade física de 150 a 240 minutos e, o último, que sua a camisa por mais de 240 minutos. Todos foram acompanhados ao longo de nove anos.

    As taxas de depressão e Síndrome de Burnout eram claramente mais elevadas entre os sedentários. Quanto mais ativa era a pessoa, menor a chance de ter algum dos problemas. Constatou-se que a equipe que se envolveu com pelo menos 240 minutos semanais de atividade exibiu praticamente nenhum sintoma e, a que optou por 150 minutos, apresentou melhora na autoestima e capacidade de trabalho.


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  • quarta-feira, 10 de julho de 2013

    As vantagens da ginástica laboral






    Realizada no ambiente de trabalho, a ginástica laboral é composta por uma série de exercícios físicos simples e rápidos, que favorece o equilíbrio entre corpo e mente, relaxando e renovando o ânimo e a disposição dos funcionários.

    Parte do cansaço e das dores que sentimos ao final do dia é consequência da má postura adotada durante o trabalho. Por horas e horas permanecemos na mesma posição, repetindo movimentos que acabam por sobrecarregar a musculatura. “A prática dos exercícios de alongamento ajuda a restabelecer a saúde física e mental”, explica a fisioterapeuta Roberta Potenza da Cunha Ribeiro.

    Os benefícios da ginástica laboral são muitos: redução do estresse e das dores musculares, bem como melhora da concentração, da postura, da circulação e da flexibilidade. E se o funcionário se sente bem, a empresa tem um ótimo retorno, já que o índice de acidentes de trabalho e de funcionários afastados por lesões de repetição e outras doenças diminui. E tem mais: com a equipe motivada e estimulada, o aumento da produtividade é evidente.

    Estique-se no expediente

    “A cada duas horas, interrompa o trabalho e faça os exercícios abaixo. Mas não exagere: pratique cada um dos movimentos por, no máximo, 1 minuto”, orienta Roberta.

    - Alongamento da coluna: em pé, espreguice-se, esticando os braços. Depois, flexione o tronco para frente e, em seguida, para os lados.

    - Relaxe o pescoço e os ombros: faça movimentos circulares com os ombros, alternando-os para frente e para trás. Em seguida, movimente o pescoço para frente e para trás e de um lado para o outro. Por fim, faça um grande círculo com a cabeça, tanto no sentido horário quanto no anti-horário.

    - Alongamento do antebraço: estique um braço para frente, deixando os dedos abaixados. Com a outra mão, puxe gentilmente os dedos para baixo, ficando com a palma voltada para seu tronco.


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  • quarta-feira, 3 de julho de 2013

    Comércio e construção civil têm baixa adesão à prática em Manaus








    A ginástica laboral também é indicada para trabalhadores do comércio e da construção civil. Nesses setores, a prática ainda precisa avançar.

    No comércio, 15% das empresas têm atividades voltadas à prevenção de doenças ocupacionais e melhoria da saúde do trabalhador, destaca o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL-Manaus), Ralph Assayag.

    Para o dirigente, a prática melhora a vontade de trabalho. “Dá ânimo, faz as pessoas se motivarem”, afirma Assayag. Ele conta que a própria entidade faz sessões diárias, com duração de dez a 20 minutos antes do início do expediente. “Fazemos alongamento, respiração, verificação de pulsação”, explicou. O empresário vê a prática como uma ‘mania’ que vem crescendo de um ano para cá.

    Na construção civil, a atividade é necessária, mas não tão comum nos canteiros de obras. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Amazonas (Sintracomec), Roberto Bernardes, as visitas aos canteiros eram feitas durante uma ou duas semanas por fisioterapeutas do Centro Universitário Nilton Lins, com quem a entidade tinha uma parceria.

    O presidente do Sintracomec salienta que, devido aos movimentos que os trabalhadores fazem, os exercícios são voltados ao aquecimento do empregado antes de iniciar a jornada para evitar lesões musculares.

    A entidade reativou recentemente o contrato e espera retomar as atividades em julho.

    Para a presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Amazonas (ABRH-AM), Ozeneide Casanova, além de auxiliar na produtividade, dar boa condição e postura, a ginástica laboral é uma questão de qualidade de vida porque cria uma rotina saudável no trabalhador.
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  • quarta-feira, 26 de junho de 2013

    De onde surgiu a Ginástica Laboral?






    A princípio denominada “ginástica de pausa para operários”, surgiu em 1925, na Polônia. Depois foi sendo aderida também em outros locais como a Holanda, a Rússia, a Bulgária, a Alemanha, etc. Em 1928 chegou ao Japão, sendo aplicada nos trabalhadores do correio, e após a Segunda Guerra Mundial, espalhou-se por todo o país.

    Como resultados, observou-se a diminuição dos acidentes de trabalho, o aumento da produtividade e a melhoria das condições dos trabalhadores. Hoje, mais de 1/3 dos trabalhadores japoneses a praticam diariamente.

    Atualmente, menos pessoas são “consumidas” pelo trabalho do que no século XIX, mas em compensação a automação, a informatização e o avanço tecnológico fizeram com que muitos trabalhadores sejam “operadores de máquinas”, ao mesmo tempo que afastou os trabalhadores uns dos outros, tornando o trabalho exaustivo e exigente. Mais do que nunca as pessoas trabalham sozinhas, sendo pressionadas por metas e tarefas a cumprir.

    Devido a todas essas particularidades decorrentes da globalização, os trabalhadores hoje necessitam mais que nunca de uma atividade física, e se ela acontece no meio de seu expediente, no ambiente de trabalho, e ainda promove interação, descontração e relaxamento de corpo e mente, torna-se ainda mais indispensável.
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  • quinta-feira, 20 de junho de 2013

    Arteterapia como opção a Ginástica Laboral






    Caso algum funcionário não queira ou não possa participar da ginástica laboral, a empresa de Silvia Marques também oferece a arteterapia. Trata-se de um trabalho diferente, que pode complementar a ginástica laboral ou ser feito como atividade única.

    “O objetivo da arteterapia é fazer com que o colaborador sinta mais auto estima. Melhora sua auto confiança, estimula a criatividade, faz com que ele realmente perceba do que é capaz e isso reverte para o trabalho dele”, explica a empresária.

    Depois de um rápido aquecimento, os funcionários vão trabalhar com argila e, enquanto criam formas, vão relaxando.

    “No começo tinha um preconceito grande com relação a perder tempo, milhões de e-mails pra responder, mas é uma ideia muito legal. Acho que o objetivo de desestressar é alcançado quando a gente faz alguma coisa do tipo”, fala o funcionário Michel Marotti.

    A colega Ana Lúcia Batata também é uma entusiasta da atividade. “Acaba somando com a parte de trabalho né, fica uma coisa mais legal pra gente trabalhar também”, diz.

    A aula de artes pós-expediente resulta em esculturas variadas e funcionários mais relaxados para o dia seguinte. A aula de arteterapia é feita duas vezes por semana e cada sessão dura 50 minutos.
    Para a gerente de Recursos Humanos da empresa de informática, Denise Camargo, as aulas não podem ser consideradas despesas, mas sim investimento, com retorno garantido. Depois de um ano de ginástica e arte na empresa, as faltas diminuíram e a produtividade dos funcionários aumentou.

    “A empresa ganha profissionais mais felizes, mais descontraídos, com mais qualidade de vida e eu acho que o retorno é garantido”, diz Denise.
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  • quarta-feira, 29 de maio de 2013

    Efeitos de um programa de exercícios físicos no local de trabalho sobre a flexibilidade e percepção de dor musculoesquelética entre trabalhadores de escritório







    Valquíria Ap. de Lima foi a primeira profissional de Educação Física a defender tese de mestrado sobre Ginástica Laboral, na Faculdade de Medicina da Universidade de Saõ Paulo (FMUSP), para receber o título de Mestre em Ciências, na área de concentração Fisiopatologia Experimental. Sob a orientação do Dr. Mario Ferreira Junior ela pesquisou sobre o tema “Efeitos de um programa de exercícios físicos no local de trabalho sobre a flexibilidade e percepção de dor musculoesquelética entre trabalhadores de escritório”.

    Um estudo que demnstrou que a participaçãoem um programa bem estruturado de exercícios no local de tabalho pode contribuir para a melhorai de flexibilidade e diminuição da paercepção de dor musculoesquelética em trabalhadores de escritório, tendo como objetivo avaliar os efeitos do programa e sua relação com a frequência semanal. Os grupos foram distribuídos randomicamente em 3, de acordo com o número semanal de sessões propostas: 2 (RG2), 3 (RG3) e 5 (RG5) vezes por semana, respectivamente.

    O programa incluiu sessões de exercícios de 10 minutos compostas por alongamento, resistência muscular localizada, automassagem, massagem e técnicas de relaxamento, por um período de 6 meses. Durante esse período também foram realizadas 3 palestras com informações sobre exercícios no local de trabalho, atividades físcia e postura corporal.

    Para avaliar a felxibilidade de punhos e coluna cervcal foi utilizado um inclinômetro de dupla escala e o teste do terceiro dedo ao chão para avaliar a flexibilidade da coluna lombar. A versão curta do inventário para dor de Wisconsin foi utilizada para avaliar percepção de dor musculoesquelética.

    As avaliações foram realizadas no início do programa, após 3 meses e 6 meses. Após análise dos dados, a autora verificou que houve aumebto significativo nos valores de flexibilidade de cervical e lombar e punhos para todos os grupos randomizados. O grupo RG5 apresentou a mais significante redução na intensidade de dor relatada.

    Se você deseja saber mais sobre ginástica laboral ou a implantação de um programa de prevenção de dor e reorganização postural acesse: http://metodomaisvida.com.br/blog/2010/01/programa-prevencao-de-dor-e-reorganizacao-postural/

    Autora - Valquiria Ap Lima

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  • quarta-feira, 15 de maio de 2013

    quarta-feira, 8 de maio de 2013

    Servidores municipais conhecem benefícios da ginástica laboral







    Servidores da SELMA praticando ginástica laboral Com o intuito de prevenir doenças, melhorar o cotidiano no ambiente profissional e reduzir o estresse, a Secretaria Municipal de Esportes de Timon, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SDU/Norte), está incentivando a prática da ginástica laboral entre os funcionários.

    A ideia já funciona em alguns setores da administração. Na Secretaria Municipal de Limpeza Pública (SELMA), de segunda a sexta-feira das 6h30 às 7h30 da manhã, todos os trabalhadores passam por uma sessão de exercícios e alongamentos. O secretário Municipal de Esportes, Antônio Nilson, conta que os resultados já são facilmente observados.

    “Muitos funcionários relatam que deixaram de sentir dores musculares. A prática é fundamental para combater doenças típicas de um ambiente de trabalho, que submete os funcionários a constantes repetições” explicou Antônio Nilson.

    Nesta quarta-feira (03) foi a vez dos servidores da Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia conhecerem os benefícios da ginástica laboral. O secretário Bringel Filho acredita que os exercícios proporcionam um momento de integração e bem estar profissional.

    “Foi muito positivo, pois a equipe já sentiu os efeitos. Percebemos mudanças de humor na nossa equipe, que agora trabalha ainda mais estimulada, depois de passar pelos exercícios e alongamentos da ginástica laboral, detalhou o secretário.

    Ginástica Laboral

    A ginástica laboral é uma série de exercícios físicos realizados no ambiente de trabalho, no horário de trabalho, com o objetivo de melhorar a saúde e evitar lesões dos funcionários por esforço repetitivo e algumas doenças ocupacionais. A ginástica se baseia basicamente em alongamentos de diversas partes do corpo, como tronco, cabeça, membros superiores e membros inferiores.

    Os tipos de alongamentos são diferentes para cada função exercida pelo trabalhador, lembrando que é feita sempre orientada por um fisioterapeuta, terapeuta ocupacional ou educador físico. Esse tipo de ginástica não é de intensidade intensa e ocorre num curto período de tempo, assim, não cansa e nem sobrecarrega o funcionário.
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  • quarta-feira, 17 de abril de 2013

    Ginástica Laboral tem baixo investimento inicial







    A empresária Sílvia Marques, que também é professora de educação física, entrou nesse segmento em 2007, com investimento inicial praticamente nulo. Ela montou um escritório na própria casa e usou a estrutura e o computador que já tinha. Para ela, o capital humano é primordial nessa atividade.

    “A gente tem que buscar os profissionais no mercado capacitados ou não. Se não estão capacitados, a gente vai capacitá-los para que possam estar atuando com qualidade dentro da empresa”, revela.

    O preço varia de R$ 800 a mais de R$ 10 mil por mês, conforme a quantidade de professores e o número aulas.
    “Os programas de ginástica laboral são contratos anuais com renovações automáticas e isso dá certa segurança, não só pra gente como empresa, mas também para o próprio contratante, para que ele tenha a noção do que está tendo de resultado, porque um contrato pequeno ele não vai conseguir ver o resultado do programa”, diz Sílvia.

    O professor Rodrigo Ferreira vai duas vezes por semana a uma empresa de informática fazer exercícios com a equipe de trabalho. Uma de suas funções é fazer a correção da postura dos funcionários.

    Ele orienta, por exemplo, as mulheres a evitarem sentar com a perna cruzada. “A gente pede também para afastar [as pernas], até pra facilitar o processo de circulação”, diz o professor. Na sequência, vêm os exercícios. A sessão dura 12 minutos e os funcionários trabalham a região do pesçoco, mãos, pernas e, principalmente, coluna.

    “A gente fica bastante sentado, então acaba sentindo dor sim. [Com os exercícios] melhora bastante”, diz Andrea Oliveira, uma das funcionárias da empresa. Para Álvaro Machado, outra colaborador da empresa de informática, a pessoa trabalha mais disposta. “É isso que faz a diferença.”
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  • quarta-feira, 10 de abril de 2013

    Lesões mais frequentes que a Ginastica Laboral pode "cuidar"








    Dentre as lesões mais freqüentes podemos citar:
    • Na coluna cervical: síndrome da tensão cervical e síndrome do desfiladeiro torácico;
    • No ombro: tenossinovite do bíceps e tendinite do músculo supra-espinhoso;
    • No cúbito (cotovelo): epicondilites;
    • No punho: tenossinovite dos flexores do punho e dedos, tenossinovite dos extensores do carpo e dedos, tendinite de Dequervain e síndrome do túnel do carpo;
    • Na mão: fascite palmar e miosite dos lumbricais.
    • Outros problemas na coluna como: hipercifose torácica, hiperlordose, escoliose, entre outros.
    • Encurtamentos musculares.

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  • quinta-feira, 4 de abril de 2013

    Objetivos da Ginástica Laboral







    O objetivo da Ginástica Laboral é promover adaptações fisiológicas, físicas e psíquicas, por meio de exercícios dirigidos que:


    • Trabalham a reeducação postural,
    • Aliviam o estresse,
    • Diminuam o sedentarismo;
    • Aumentam o ânimo para o trabalho;
    • Promovam a saúde e uma maior consciência corporal;
    • Aumentam a integração social;
    • Melhoram o desempenho profissional;
    • Diminuam as tensões acumuladas no trabalho;
    • Previnam lesões e doenças por traumas cumulativos, como as LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e os DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho).
    • Diminuam a fadiga visual, corporal e mental por meio das pausas para os exercícios.

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  • quinta-feira, 21 de março de 2013

    Ginástica laboral proporciona bem-estar físico e emocional






    A prática de exercícios regulares no ambiente de trabalho auxilia no combate ao desgaste emocional e melhora o relacionamento interpessoal dos trabalhadores, segundo especialistas. A ginástica laboral consiste em uma série de exercícios, desenvolvidos geralmente no meio da jornada de trabalho, com o objetivo de quebrar a rotina de movimentos repetitivos e auxiliar na prevenção de lesões.

    Letícia Oliveira Penaroti, fisioterapeuta responsável pelo programa de Ginástica Laboral da Conceito Zen, afirma que, além de ajudar em uma reeducação corporal, a prática da ginástica laboral diminui o surgimento da LER (Lesão por Esforço Repetitivo). "Dentro dessa síndrome, existem milhares de doenças: tendinite, tenossinovite, síndrome do túnel do carpo, bursite, entre outras", explica. "Com a ginástica, elas diminuem".

    A ginástica laboral melhora também a condição física e psicológica dos funcionários e o aumento da integração entre as equipes. "Ela aproxima pessoas que você, talvez, nem sabia o nome direito. Com isso, a ginástica melhora não só o relacionamento profissional, mas pode transformá-lo em uma relação particular, humana", analisa Daniel Claret, fundador da Health Pro, empresa especializada em oferecer programas de saúde.

    Letícia explica que, com a norma reguladora 17, o Ministério do Trabalho estabeleceu parâmetros para que essa adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos funcionários acontecesse.

    Claret acredita que, de alguma forma, a ginástica laboral atua nas pessoas, relaxando a cabeça, o corpo e a musculatura como um todo, ajudando-as a desempenhar melhor suas funções.

    A introdução da prática de exercícios também beneficia os empregadores. "Para a empresa, além de reduzir o número de faltas, aumenta a motivação dos funcionários e isso faz com que eles acabem produzindo mais", analisa Paulo Roberto Benício, fisioterapeuta e dono da empresa FIT (Fisioterapia Integrada ao Trabalho).

    Tipos de exercícios

    Os exercícios aplicados aos trabalhadores dependem do tipo de esforço a que estão condicionados. "Em um local onde o funcionário carrega bastante peso, como em uma fábrica, o maior número de lesões é por distensões musculares. Nesse tipo de empresa, a ginástica é mais voltada para o aquecimento", conta Benício. 

    Para esses profissionais, os exercícios devem ser mais dinâmicos, pois buscam aquecer as articulações e a musculatura, como o polichinelo.

    Já para quem está condicionado a uma sobrecarga mais estática, como quem trabalha em escritório, o fisioterapeuta afirma que os exercícios devem ser de alongamento, estimulando mãos, braços, ombros e coluna cervical.

    Quanta à duração, Claret considera três vezes por semana uma média ideal. Realizada apenas uma vez por semana, a atividade passa a ser contraproducente. "Se o empregador quer apenas uma vez, é preferível que leve uma pessoa para fazer uma massagem rápida", avalia. "Vai ser mais aceito pelos funcionários e terá um efeito muito maior".

    Benício acrescenta que cada alongamento deve ter entre 10 e 15 segundos, uma vez que o objetivo dos exercícios não é aumentar a flexibilidade do músculo, mas sim "distensionar" a musculatura.



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  • terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

    Campos de atuação definidos na Ginástica Laboral






    Os fisioterapeutas estão habilitados à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais (Diagnóstico Cinesiológico Funcional), a prescrição das condutas fisioterápicas, a sua ordenação e indução no paciente, bem como o acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional. A incumbência deles é o acompanhamento e o tratamento das lesões já instaladas. Limite este que já está fora da ação do Profissional de Educação Física.

    O Profissional de Educação Física atua, por meio de métodos preventivos, para minimizar e/ou evitar a possibilidade de ocorrência de lesões decorrentes das atividades repetitivas/cotidianas, do estresse causado pela atuação laboral e de atividades que tragam algum risco para os trabalhadores.

    Portanto, é bastante evidente o campo de atuação de cada profissional, sendo que o termo Ginástica Laboral pode ser usado pelas duas categorias, contanto que as intervenções fiquem claramente definidas.

    É ainda responsabilidade do Profissional de Educação Física, ao encontrar trabalhadores em situação em que a saúde já esteja comprometida, recomendar o acompanhamento por profissional de Fisioterapia e ou Medicina, pois trata-se de reabilitação/tratamento. Uma vez tendo alta do Fisioterapeuta/Médico, este trabalhador poderá reintegrar-se ao grupo que participa das atividades preventivas.

    Definidas as áreas, cabe aos profissionais formarem equipes multiprofissionais para que possam oferecer serviço compatível com as demandas do mercado.

    Melhorar as condições físicas, fisiológicas e psicológicas dos funcionários, tratar de suas enfermidades, estimular um estilo de vida ativo é melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. Enquanto isso, as empresas agradecem, pois terão colaboradores mais produtivos e comprometidos com os objetivos corporativos, para os quais receberam a devida formação.

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  • quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

    Legislação / Obrigatoriedade da Ginástica Laboral







    Há alguns anos, o projeto da obrigatoriedade da ginástica laboral nas empresas entrou em trâmite na Comissão e Justiça de Cidadania, porém nada ainda foi feito.

    O projeto baseava-se em depoimentos de empregados que por desconhecimento e falta de preparo acabaram prejudicados e lesionados em seus trabalhos.

    Dados da Secretaria de Educação de São Paulo apontam que 60% dos professores da instituição apresentam alterações vocais, tais como: rouquidão, perda da voz, pigarro e cansaço para falar.

    Se procurarmos em qualquer repartição pública ou até mesmo em empresas privadas encontraremos funcionários que irão reclamar de uma dor na coluna, devido a má informação sobre como sentar-se adequadamente ou até outros funcionários que estejam cansados, estressados e não estejam produzindo tão bem por estarem debilitados, fisicamente e psicologicamente.

    O projeto de lei 1128/03, do deputado Carlos Abicalil (PT-MT), é voltado mais para a área de educação, mas já existem conversas sobre como transformar essa lei em obrigatoriedade em todas as empresas.

    Alguns especialistas, médicos, doutores pregam que a ginástica não deve ser obrigatória, porque a intenção é ser voluntária e a partir do momento em que você sanciona uma lei para que seja uma obrigatoriedade, transforma uma prática de lazer em obrigação e logo não haverá motivação para a realização de atividades.

    Qualquer um pode realizar a atividade de ginástica laboral nas empresas

    Não, não se pode realizar tal atividade sem um curso específico e sem formação adequada na área de fisioterapia ou educação física. Vários são os motivos para que seja obrigatório um profissional e não pessoa sem qualificação mínima.

    Uma atividade física por mais simples que pareça, um alongamento, uma massagem, pode trazer sérios prejuízos para sua saúde e para o seu corpo, se mal feita.

    Estiramentos, lesões musculares, traumas ósseos entre outros problemas são comuns em uma atividade sem a supervisão de um profissional e sem as informações adequadas para a atividade.
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  • quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

    Aspectos positivos e negativos do programa de ginástica laboral em uma empresa de call-center




        A Revolução Industrial foi um movimento que constituiu em um conjunto de mudanças tecnológicas, impactando todo processo produtivo em nível econômico e social. Ocorrida na Europa, a partir do século XVIII, dando início ao processo de industrialização que vem perpetuando até os dias atuais (RESENDE et al, 2006).

        Após este marco histórico, houve uma expansão das tecnologias e conseqüente globalização com o aparecimento de novas profissões das quais podemos citar o teleatendimento, segundo a CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA DE OCUPAÇÕES (CBO, 2002), se baseia em uma estrutura organizacional que compreende postos de trabalho para atendimento ao cliente por meio de um terminal de computador e um aparelho telefônico.

        Como descrito por SILVA (2004), os agravos á saúde ocasionados pelas atividades aos funcionários são de ordem física e mental sendo que os aspectos psicoafetivos e relacionais recebem um enfoque diferenciado devido à falta de contato pessoal com o cliente, leitura de script, pausas monitoradas e metas a serem cumpridas.

        As empresas de call-center preocupadas com a produtividade e a qualidade do atendimento começaram a procurar programas de promoção da qualidade de vida como a Ginástica Laboral para minimizar alguns efeitos negativos do trabalho dos teleatendentes.

        Segundo LIMA (2005), o primeiro registro encontrado sobre Ginástica Laboral foi em um pequeno livro chamado Ginástica de Pausa, editado na Polônia em 1925, direcionado aos operários das indústrias. Alguns anos depois esta prática se estendeu para outros países como Holanda e Rússia, sendo que no Brasil, os primeiros registros encontrados da prática da Ginástica Laboral objetivando a promoção da qualidade de vida, foram nos estaleiros da Ishikawajima do Brasil, localizado na cidade do Rio de Janeiro. A partir deste momento ela passa a ser praticada por vários setores, sendo introduzida por profissionais de Educação Física, mas somente a partir de 1990 que a Ginástica Laboral ganhou importância e espaço nas discussões acadêmicas e empresarias.

        A Ginástica Laboral aparece na literatura como sendo o planejamento e execução de exercícios determinados, regulares e sistematizados que objetivam o incremento permanente e progressivo da amplitude do movimento de uma articulação, a minimização do encurtamento muscular e de outras estruturas, o combate às disfunções osteomusculares e o favorecimento da melhoria da qualidade de vida geral e bem-estar do trabalhador, (LIMA, 2005).

        Na visão de diferentes autores ALVES e VALE (1999), MENDES (2000), OLIVEIRA (2006) e PIMENTEL (1999), a Ginástica Laboral pode ser classificada em quatro tipos: Ginástica Laboral Preparatória, Compensatória, Relaxante e Corretiva.

        A Ginástica Laboral Preparatória consiste em exercícios realizados antes da jornada de trabalho, com o objetivo principal de preparar o indivíduo para o início do trabalho, aquecendo os grupos musculares solicitados em suas tarefas, despertando-os para que se sintam mais dispostos (ALVES e VALE 1999).

        A Ginástica Laboral Compensatória é definida por MENDES (2000), como alongamentos específicos de acordo com a demanda das atividades laborais praticados durante o expediente de trabalho, tendo como objetivo aliviar tensões e fortalecer os músculos do trabalhador.

        Segundo OLIVEIRA (2006), a Ginástica Laboral de Relaxamento são exercícios praticados após o expediente de trabalho, com o objetivo de proporcionar relaxamento muscular e mental aos trabalhadores.

        Para PIMENTEL (1999), a Ginástica Laboral Corretiva visa combater e, principalmente, atenuar as conseqüências decorrentes de aspectos ergonômicos inadequados ao ambiente de trabalho.

        Um programa de Ginástica Laboral pode ter um impacto positivo em uma empresa, pois a mesma estará investindo na saúde dos seus trabalhadores, por meio da instituição de pausas, proporcionando a quebra de possíveis vícios posturais, do ritmo de trabalho, descanso visual e auditivo e pela descontração do ambiente de trabalho. (RESENDE et al., 2006)

        Em contrapartida autores como, MACIEL et al (2005), citam algumas desvantagens associados à realização da Ginástica Laboral como a realização de exercícios físicos com as roupas de trabalho, o local inapropriado para a prática de atividade física e o constrangimento de se fazer exercício frente ao colega e de chefes.

        Mediante a estas informações, este artigo tem como objetivo verificar os aspectos positivos alcançados com a prática da Ginástica laboral, bem como verificar os aspectos negativos que possam comprometer o prosseguimento da prática em uma empresa de call-center situada na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais.

    Materiais e métodos

        Este estudo foi realizado em uma empresa de call-center situada na cidade de Belo Horizonte nos meses de setembro e outubro, com o objetivo de verificar os aspectos positivos e negativos alcançados com a prática da Ginástica Laboral.

        Para seleção da amostra, foi convidada a participar do estudo uma equipe composta por 24 teleatendentes, todas do sexo feminino, que demonstraram grande interesse pelo assunto e disposição em colaborar com o estudo.

        Os funcionários que concordaram em participar da pesquisa assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) que relata os principais riscos, benefícios e política de privacidade da pesquisa.

        O estudo experimental se baseou no tipo descritivo através de dois questionários compostos por perguntas de múltipla escolha, sendo que o primeiro foi entregue no início do estudo juntamente com TCLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido) e o segundo ao final para mensuração dos resultados obtidos. Sendo que os dois questionários continham os mesmos dados e os seguintes domínios a serem analisados: Dores articulares e musculares, procura ambulatorial, absenteísmo, disposição, sensação de cansaço muscular, postura, humor, estresse, concentração, dores de cabeça e tensão.

        O tipo de Ginástica aplicada foi a Preparatória ou de aquecimento, realizada no início do expediente com duração aproximada de 15 minutos e freqüência de 3 vezes na semana. As aulas foram bastante diversificadas, mas mantendo o objetivo de fortalecer as musculaturas dos membros superiores e da coluna vertebral. Várias dinâmicas de grupo foram desenvolvidas para trabalhar à descontração, concentração, equilíbrio, coordenação motora e trabalho em equipe. Neste estudo uma aula de reeducação postural foi desenvolvida para correção da maneira de se sentar no P.A (Posto de Atendimento) e após alguns dias, foi feita uma Blitz postural para verificar se colocaram em prática a aula aplicada.

    Resultados

        O presente estudo foi realizado nos meses de setembro e outubro de 2008 com a participação de 24 teleatendentes, todas do sexo feminino de uma empresa de call-center situada na cidade de Belo Horizonte. Destas, quando perguntado sobre tempo de trabalho que tinham na função de teleatendimento, relataram períodos entre 1 e 22 meses, referente ao grau de escolaridade, 79% possuíam o 2º grau completo, 12% possuíam 3º grau incompleto e 9% tinham o 3º grau completo. A idade média das participantes foi de 21 anos e nenhuma possuía outro emprego.

        Quando perguntadas sobre dores articulares e musculares, procura ambulatorial, absenteísmo, disposição, sensação de cansaço muscular, postura, humor, estresse, concentração, dores de cabeça e tensão as figuras a seguir demonstram descritivamente as respostas de antes da prática e após da Ginástica Laboral.

    Figura 1. Distribuição do percentual das teleatendentes em relação

    à disposição, concentração e postura antes e após a Ginástica Laboral

        Houve melhora significativa nos quesitos de disposição, antes das aulas de Ginástica Laboral era de 68% e após a pratica 86%, a concentração antes das aulas era de 82% e após atingiu os 100% e a postura antes das aulas era 57% e após as aulas de Ginástica Laboral chega-se a 82%.

    Figura 2. Distribuição do percentual das teleatendentes em relação à dores musculares e articulares,

    procura ambulatorial, sensação de cansaço muscular e mau-humor antes e após a Ginástica Laboral

        Diminuíram significativamente os quesitos relacionados a dores musculares e articulares, que antes das aulas de Ginástica Laboral era de 64%, após a prática caiu para 22%, a procura ambulatorial que caiu de 28% para 4%, sensação de cansaço muscular que antes das aulas era de 79% e após as aulas de Ginástica Laboral foi para 34% e até o mau-humor diminuiu de 59% para 33% após a prática das aulas.

    Figura 3. Distribuição do percentual das teleatendentes em relação ao estresse,

    insônia, dores de cabeça e tensão no trabalho antes e após a Ginástica Laboral

        O estresse que era de 37% também diminuiu para 13% após a pratica das aulas de Ginástica Laboral, a insônia entre as participantes era de 32% e após uma atividade física regular que Ginástica Laboral propicia caiu para 9%. As dores de cabeça diminuíram, foi notada uma queda significativa antes e após as aulas de 56% para 36%. A tensão no trabalho também caiu após as aulas de Ginástica Laboral de 54% para 4%.

    Figura 4. Distribuição do percentual das teleatendentes

    em relação ao absenteísmo antes e após a Ginástica Laboral

        O quesito de absenteísmo diminuiu após as aulas de Ginástica Laboral, mas podendo ter tido melhores resultados. Tudo isso devido à insatisfação ao da maioria, gerando atestados médicos, as faltas caíram de 56% para 45%.

    Figura 5. Distribuição do percentual das teleatendentes em

    relação à produtividade antes e após a Ginástica Laboral

        Com a implantação da prática da Ginástica Laboral na empresa e em especial nesta equipe, a motivação era perceptível, pois demonstrou a preocupação da empresa com os seus funcionários, tendo reflexo direto na produtividade que antes da Ginástica Laboral era de 23% e após foi para 31%.

    Discussão

        Os resultados indicaram que a amostra em sua totalidade teve predominância do sexo feminino, a faixa etária jovem com idade média de 21 anos e a maioria com o segundo grau completo. Um estudo realizado por VILELA (2004), em uma empresa de teleatendimento o autor também descreve uma população onde o predomínio é do sexo feminino (70%), em uma faixa etária abaixo dos 30 anos (90%) e com segundo grau completo (72%). Resultados semelhantes também foram encontrados por RESENDE et al (2006). O que indica que apesar da amostra do presente estudo ser pequena é equivalente à população geral de teleatendentes em Belo Horizonte.

        Alinhado a análise ergonômica do trabalho, a inclusão de reeducação postural nas aulas de Ginástica Laboral obteve resultado significativo. Estudos realizados por TOKARS, (2001), mostraram que utilizando a análise ergonômica e a Ginástica Laboral em operadores de solda, favoreceu a inter-relação entre o homem e a máquina. Segundo MIYAMOTO et al, (1999), os exercícios executados durante a jornada de trabalho, mesmo que em um curto período de tempo, também podem contribuir para a melhora da postura e relaxamento dos funcionários participantes. A afirmação destes autores reforçam os resultados encontrados em relação à disposição, pois após as aulas de Ginástica Laboral as teleatendentes voltaram para o trabalho mais dispostas e mais concentradas.

        Autores como MENDES (2004), PINTO et al (2000) e ZILLI (2002), encontraram impactos positivos da Ginástica Laboral sobre a saúde dos funcionários e/ou ambiente de trabalho. O que também pode ser demonstrado no nosso estudo através da queda de queixas relacionadas a dores musculares e articulares e sensação de cansaço muscular. Segundo ROCHA (1999), a maioria dos funcionários que participam de um programa de Ginástica Laboral apresentaram melhoras nos mesmo quesitos.

        A procura ambulatorial caiu de maneira significativa, através de um feedback do supervisor da população amostral, que relatou que os casos que ainda ocorreram durante o estudo foram esporádicos e resolvidos na hora. A inclusão de dinâmicas de grupo nas aulas de Ginástica Laboral alcançou bons resultados referentes ao mau-humor. As dinâmicas aplicadas ao grupo tiveram objetivos de quebrar a rotina das aulas de maneira descontraída, surgindo efeito direto ao humor.

        KIRTA (1999) relata que o relaxamento consciente é um grande aliado contra o estresse, sendo positivo proporcionar aos trabalhadores momentos em que ele posa relaxar o corpo, lembrando que devem melhorar seus hábitos respiratórios. A Ginástica Laboral propicia aos seus participantes momentos como este, tendo reflexo direto na queda do estresse e na tensão no trabalho. Resultados semelhantes foram encontrados por REZENDE et al, (2004), os teleatendentes relataram melhora do cansaço, dores no corpo e do estresse, além de maior disposição para o trabalho e melhor integração com os colegas de trabalho.

        Em relação às dores de cabeça houve uma queda significativa, mas não referenciando somente às aulas de Ginástica Laboral, pois no estudo realizado, pode-se perceber que muitas teleatendentes necessitavam do uso de óculos para trabalhar e assim não faziam, foi pedido então a elas que providenciassem os óculos para o uso no trabalho.

        A prática da Ginástica Laboral não deve ser compreendida somente como um exercício físico realizado no trabalho, mas também como uma oportunidade de reeducar hábitos de vida para aumentar a capacidade para executar as atividades laborais e para enfrentar a rotina do dia-a-dia. O mais convincente dos argumentos que se pode utilizar para demonstrar que atividade física constitui um importante instrumento de promoção a saúde e da produtividade segundo POLLETO e AMARAL (2004), é que vale a pena praticar exercícios físicos regularmente, em virtude dos benefícios comprovados cientificamente. Reflexo desta afirmação é vista na diminuição da incidência de insônia, pois boa parte das teleatendentes iniciou um programa de atividade física regular alcançando benefícios visíveis como este.

        A Ginástica Laboral aliada a outros atributos da ginástica, a ergonomia e os benefícios oferecidos pela empresa, refletem diretamente na produtividade, como se pode observar na tabela 3. O retorno financeiro que a Ginástica Laboral tem trago para as empresas tem sido muito significativo. Pesquisas realizadas nos Estados Unidos indicam que, para cada dólar investido em programas de qualidade de vida, são economizados três dólares, incluindo assistência médica, absenteísmo, turnover, além do aumento de produtividade OLIVEIRA (2007). No presente estudo é visível o impacto na produtividade que houve aumento significativo de 8%, o que é de grande interesse para empresa, funcionários relaxados, motivados e sem sentir dores produzem mais. Seguindo a mesma idéia, FERREIRA (1998), exemplifica: na Du Ponte do Brasil, para cada dólar investido no programa, a empresa economiza U$$ 4.00 com redução do número de licenças e despesas médicas, além de relatar um aumento da produtividade.

        Ao investir em um programa de Ginástica Laboral a empresa mostra a preocupação com a qualidade de vida, oferecendo mais um benefício ao funcionário. Sendo assim a insatisfação com a empresa diminuiu, fazendo com que o número de atestados médicos e faltas sem justificativas diminuísse.

        Durante estes dois meses de aplicação do programa de Ginástica Laboral, também foram encontrados alguns aspectos negativos como falta de espaço para realização das aulas, roupas inadequadas para realização das aulas e agitação da equipe após as aulas. Estes aspectos negativos são semelhantes aos encontrados no estudo de MACIEL et al (2005), que citam algumas desvantagens associados a realização da Ginástica Laboral como a realização de exercícios físicos com as roupas de trabalho, o local inapropriado para a prática de atividade física e o constrangimento de se fazer exercício frente ao colega e de chefes imediatos.

        Não foi considerável o aspecto relacionado às roupas para realizar os exercícios físicos, já que a população amostral não necessitava do uso de uniformes e sendo a empresa bastante flexível com relação a este quesito. As aulas aconteceram fora do ambiente de trabalho, em um espaço aberto, e algumas teleatendentes se sentiam inibidas em realizar os exercícios em ambiente aberto. Para minimizar este problema, foram alternadas aulas fora e dentro do local de trabalho, concentrando as aulas como dinâmicas de grupo fora do ambiente de trabalho.

        O feedback do supervisor foi bastante significativo, e pudemos perceber que a equipe ao retornar das aulas de Ginástica Laboral, ficava bastante agitada nos primeiros 5 minutos. Mas estes 5 minutos não impactaram na qualidade de atendimento e muito menos na produtividade, como ilustra o gráfico 3, sendo relatado pelo supervisor que após estes minutos de agitação a equipe tinha um melhor rendimento.

    Considerações finais

        A implantação da Ginástica Laboral propicia uma relação de benefícios alcançados aos dois lados da relação do trabalho. A princípio os trabalhadores podem até acreditar que a empresa será a única a se beneficiar com o programa de Ginástica Laboral, mas ambos saem beneficiados. É interessante, entretanto, notar que a ginástica por si só, não altera resultados significativos, se não houver uma elaborada política de benefícios sociais, além de estudos ergonômicos, da colaboração dos gerentes, dos técnicos de segurança do trabalho, dos médicos ocupacionais e dos profissionais de recursos humanos.

        Fica evidente, portanto, que a Ginástica Laboral é eficiente na melhoria da qualidade de vida do trabalhador e alcançou expressiva melhora no desempenho das teleatendentes nos vários quesitos avaliados e que independentemente dos aspectos negativos encontrados os benefícios alcançados pela prática são mais significativos, valendo a pena as empresas investirem neste tipo de programa.

    Referências

    • ALVES S, VALE A. Ginástica Laboral, caminho para uma vida mais saudável no trabalho. Revista CIPA nº.7, 1999; 232:30-43.

    • CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA DE OCUPAÇÕES, Disponível em http://www.mtecbo.gov.br. Acesso em 29/10/2008.

    • FERREIRA EA. Proposta de programa de Ginástica Laboral. Londrina, PR: Universidade Estadual de Londrina, 1998. Disponível em: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br. Acesso em 25/10/2008.

    • KIRTA, A. O livro da sobrevivência ao estresse. São Paulo: Manole, 1999.

    • LIMA, Valquíria. Atividade física no ambiente de trabalho. São Paulo: Phorte, 2005.

    • MACIEL, ALBUQUERQUE, MELZER E LEÔNIDAS. Quem se beneficia dos programas de Ginástica Laboral? Universidade Federal do Ceará, 2005.

    • MENDES AR, LEITE N. Ginástica Laboral: princípios e aplicações práticas. São Paulo: Manole, 2004.

    • MENDES RA. Ginástica Laboral: implantação e benefícios nas indústrias da cidade industrial de Curitiba. Curitiba, PR: Centro Federal de Educação Tecnológica (Dissertação de Mestrado em Tecnologia), 2000.

    • MIYAMOTO ST, SALMASCO C, MEHANA A, BATISTELA AE, SATO T, GREGO ML. Fisioterapia preventiva atuando na ergonomia e no stress no trabalho. Revista Fisioter, 1999, p. 83- 91.

    • OLIVEIRA JRGO. A prática da Ginástica Laboral. Rio de Janeiro: Sprint, 2006.

    • OLIVEIRA JRGO. A prática da Ginástica Laboral. 3ª ed. Rio de Janeiro, 2007.

    • PIMENTEL GGA. A Ginástica Laboral e a recreação nas empresas como espaço de intervenção da educação física no mundo do trabalho. Corpociência, 1999.

    • PINTO, A. e SOUZA, R. A Ginástica Laboral como ferramenta para melhoria da qualidade de vida no setor de cozinha em restaurantes. EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Nº 118. http://www.efdeportes.com/efd118/ginastica-laboral-no-setor-de-cozinha-em-restaurantes.htm

    • POLLETO SS, AMARAL FG. Avaliação e implantação de programas de Ginástica Laboral. Revista CIPA 2004; 297:50-59.

    • RESENDE, TEDESCHI, BETHÂNICO, MARTINS. Efeitos da Ginástica Laboral em funcionários de teleatendimento. Artigo publicado pela PUC Betim, Minas Gerias: 2006.

    • ROCHA AS. A influência da Ginástica Laboral na postura dinâmica do trabalhador industrial [tese]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 1999.

    • SILVA AM. A regulamentação das condições de trabalho no setor de teleatendimento no Brasil: necessidade e desafios [tese]. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais; 2004.

    • TOKARS E. A Ginástica Laboral proprioceptiva. Dissertação – Universidade Federal de Santa Catarina, 2001.

    • VILELA LVO, ASSUNÇÃO AA. Os mecanismos de controle da atividade física no setor de teleatendimento e as queixas de cansaço e esgotamento dos trabalhadores. Caderno saúde pública, 2004.

    • ZILLI C M. Manual de cinesioterapia / Ginástica Laboral, Uma tarefa Interdisciplinar com ação multiprofissional. Curitiba, 2002.

    AUTOR:

    Ana Carolina Polignano Rates*

    Prof. Ms. Renata Mônica Silva Amaral**

    Prof. Dr. Sérgio Ricardo Magalhães**

    sergio.magalhaes@unincor.edu.br


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  • quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

    Ginástica laboral ajuda a prevenir doenças





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    A ginástica laboral pode ajudar na prevenção de doenças causadas pela má postura corporal no trabalho, segundo a presidenta da Associação Brasileira de Ginástica Laboral , Valquíria Aparecida de Lima.

    - Os números de afastamentos do trabalho no INSS [Instituto Nacional do Seguro Social] estão cada vez maiores e só a prevenção pode ajudar.

    Valquíria participou de uma audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir o assunto.

    Ela disse ainda que o brasileiro está cada vez mais sedentário, e o trabalho pode ser um lugar de incentivo à prática de atividades físicas.

    - O trabalho é uma oportunidade de estimular uma vida mais saudável. 

    Segundo ela, uma pesquisa feita em empresas e indústrias de São Paulo e do Rio de Janeiro, com profissionais das áreas administrativa e têxtil, constatou que mais de 80% deles não praticavam qualquer atividade física.

    - A inatividade traz prejuízos, e essas pessoas estão a caminho de ter alguma doença.

    Marcos Maciel, membro da diretoria e conselheiro fiscal da Associação Brasileira de Ginástica Laboral em Minas Gerais, falou que há várias pesquisas sobre o assunto e a maioria delas concluiu que a "ginástica laboral é eficaz na redução do estresse, da fadiga e de doenças ocupacionais".

    Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 6.083/09, que obriga os órgãos e as entidades da administração pública federal (direta e indireta) a oferecerem, no próprio local de trabalho, atividades de ginástica laboral aos servidores.

    A matéria já foi aprovada na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público e será apreciada pela Comissão de Seguridade Social e Família e pela de Constituição, Justiça e Cidadania.


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