terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O que é o efeito Hawthorne?





Elton Mayo e colegas (Mayo, 1946), um pouco antes da Segunda Guerra Mundial, realizaram um experimento em uma fábrica nos Estados Unidos e descobriram que os
trabalhadores mudavam seu desempenho e sua morale pelo simples motivo de perceberem uma atenção maior por parte da gerência em relação à sua vivência no trabalho. Esse efeito é conhecido até hoje como efeito Hawthorne.

A ginástica laboral parece repetir o efeito Hawthorne, de tal maneira que os trabalhadores se sentem melhores ao participarem voluntariamente dos programas de GL.

Em um contexto ligeiramente diferente, mas relacionado, existem evidências que comprovam uma melhora na saúde mental daqueles indivíduos que se engajam em atividades físicas (Martin & Wade, 2000).

Atividades físicas têm sido utilizadas até mesmo em contextos terapêuticos, como uma ajuda nas terapias psicológicas tradicionais, mostrando efeitos positivos no aumento da auto-estima, humor, estabilidade e histamina, na redução da ansiedade, neuroticismo e estresse, bem como melhoria de quadros depressivos leves ou moderados (Chung & Baird, 1999).

É claro que, nesses casos, o tipo de programa de ginástica ou atividade física proposto é bem mais duradouro e contínuo do que os propostos nos programas de Ginástica Laboral.

Fonte

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    Os programas de atividade física no trabalho são relativamente antigos. Existem registros desse tipo de atividade em 1925 na Polônia, Bulgária, Alemanha Oriental, Holanda
    e Rússia, quando era chamada de ginástica de pausa (Cañete, 1996). Na mesma época, impulsionada pela cultura e tradição oriental, a prática de atividade física no trabalho foi implantada no Japão. Inicialmente era destinada a algumas atividades ocupacionais, mas após a Segunda Guerra Mundial foi difundida por todo o país. A grande propagação desses programas na cultura japonesa é atribuída à veiculação de um programa da rádio Taissô, que envolve uma tradicional ginástica rítmica, com exercícios específicos, acompanhados por música própria. Esse tipo de atividade acontece todas as manhãs, sendo transmitida pela rádio e praticada, não somente nas fábricas ou ambientes de trabalho no início do expediente, mas também nas ruas e residências. Em geral, os movimentos propostos são lentos e compassados e servem como uma preparação para as atividades diárias em casa ou no trabalho.

    A federação de Rádio Taissô no Brasil coordena mais de 5000 praticantes ligados a 30 entidades em quatro estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Mato Grosso do sul. (Polito & Bergamaschi, 2002).

    No Brasil, após algumas experiências isoladas durante os anos 70, houve um período em que essas práticas caíram no esquecimento. Polito e Bergamaschi (2002) atribuem essa queda à carência de resultados que servissem de base para a sua disseminação.

    Na segunda metade da década de 80, a prática de atividades físicas nos locais de trabalho, já na forma de ginástica laboral, se associa ao aparecimento das LER/DORT, pois foi nessa época, em 1987, que houve o reconhecimento oficial da então chamada doença dos digitadores. Nos anos 90, a GL teve sua grande explosão no Brasil, passando, inúmeras empresas, a introduzir a execução de exercícios em suas rotinas laborativas. Os propósitos são diversificados, mas, na maioria dos casos, o objetivo é a "prevenção" de LER/DORT.


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  • sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

    Rotina de trabalho flexível melhora a saúde e o bem-estar dos funcionários




    Um ambiente de trabalho mais flexível pode trazer melhoras para a qualidade do sono e da saúde dos empregados, de acordo com novo estudo da University of Minnesota junto à University of Delaware, nos Estados Unidos. Os resultados foram publicados no Journal of Health and Social Behavior. 

    O estudo usou dados coletados de 608 empregados de uma empresa americana antes e depois da flexibilização do ambiente de trabalho. Com isso, os pesquisadores analisaram as mudanças na saúde e nos hábitos saudáveis desses funcionários, comparando a outras pessoas que não passaram por essa experiência. 

    Na iniciativa dessa empresa, que aconteceu em 2005, os empresários permitiram que os funcionários decidissem quando e onde trabalhar, com base em suas necessidades individuais e responsabilidades no trabalho, sem que tivessem que pedir permissão ou avisar aos seus gerentes. 

    Ao final do estudo, descobriu-se que esses empregados:

    - Relataram terem dormido quase uma hora a mais (52 minutos) que o de costume;
    - Melhoraram os hábitos saudáveis, pois se sentiram menos pressionados a trabalhar doentes e mais propensos a procura um médico quando necessário, mesmo que estivessem atarefados;
    - Organizaram melhor o tempo para executar as tarefas e reduziram o conflito entre trabalho e família.  

    Todas essas mudanças diminuíram a exaustão emocional e o sofrimento psíquico dos funcionários. O estudo reforça a necessidade de refletir sobre como o trabalho influencia a saúde dos indivíduos e o que pode ser feito para que essa interferência seja positiva. 

    Trabalho agradável também reduz obesidade e tabagismo

    Outro estudo, conduzido na Finlândia e publicado no periódico Occupational and Environmental Medicine, revela que indivíduos que julgam viver em melhores ambientes de trabalho apresentam menos comportamentos de risco à saúde: tabagismo, obesidade, sedentarismo e abuso de álcool. Vale lembrar que esses são os quatro fatores de risco mais associados a doenças e à mortalidade em países industrializados. 

    A pesquisa analisou mais de 30 mil servidores públicos finlandeses e confirmou que fatores psicossociais associados ao trabalho são capazes de contribuir para que as pessoas adquiram comportamentos de risco. Outras pesquisas já haviam revelado que condições psicológicas adversas no trabalho aumentam o risco de obesidade e excesso de álcool. Também já havia sido demonstrado que indivíduos que não têm confiança na instituição em que trabalham têm maior dificuldade em abandonar o vício do cigarro. 

    O mundo corporativo já está bem convencido de que investir na saúde dos trabalhadores traz grande retorno econômico. O presente estudo demonstra que o clima organizacional pode ser um forte aliado para a promoção da saúde.
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