domingo, 28 de agosto de 2011

Não tem Ginastica laboral no seu trabalho? Faça você mesmo!






Ginástica laboral é a atividade física orientada, praticada durante o horário do expediente, visando benefícios pessoais no trabalho. Tem como objetivo minimizar os impactos negativos oriundos do sedentarismo na vida e na saúde do trabalhador.

Além de exercícios físicos, a ginástica laboral consiste em alongamentos, relaxamento muscular e flexibilidade das articulações. Apesar da prática da ginástica laboral ser coletiva, ela é moldada de acordo com a função exercida pelo trabalhador.

A ginástica laboral visa um pacote de bem estar: físico, psicológico e social para o trabalhador e grandes benefícios para o empregador, motivo pelo qual essa atividade física é estimulada e implementada por diversas organizações.

Mas se sua empresa ainda não possui este benefício, não se desespere.

Alguns cuidados com a postura, ou a parada de 15 minutos para exercícios simples podem evitar vários danos causados por horas sentado em frente a um computador.

A maioria dos exercícios tenta diminuir o efeito da solicitação constante a que é submetido um trabalhador ao executar determinada tarefa, seja ela uma tarefa física ou não.


No caso dos trabalhadores da web, como designers, programadores e redatores, que passam horas trabalhando sentados e basicamente em uma mesma posição de frente para o computador, tendem a desenvolver problemas posturais, visuais ou musculares.
Exercícios que você pode fazer

Vou indicar aqui alguns exercícios para você repetir sozinho em um pequeno espaço e em pouco tempo.

Exercícios de alongamento básicos, como você fazia na escola antes de começar a educação física, são os mais indicados para você realizar sozinho sem a necessidade de um acompanhamento profissional.

1. Antes de se levantar da cadeira para começar o alongamento, repare na forma que você está sentado. É a mais cômoda ou deixa alguma parte de seu corpo mais tensionado do que outras posturas? Desta forma você pode identificar sozinho a razão daquela dorzinha nas costas.

2. Já levantado, vamos começar com um espreguiçar tentando alongar a maior parte do seu corpo, usando braços, costas, pernas e pescoço. Se aparecer um bocejo, não se preocupe, faz parte do relaxamento de seu corpo depois de horas de tensão.

3. Depois de uma boa espreguiçada, comece o alongamento pelos dedos fazendo o exercício do piano, movimentando todos os seus dedos para cima e para baixo. Agora feche o punho com força e depois abra, alongando o máximo possível, umas 10 vezes.

Alongar os punhos também é fácil, basta com uma das mãos segurar o outro punho para baixo (fazendo como um padre dá a mão para ser beijada). Tente forçar o máximo para baixo. Depois force o mesmo pulso ao contrário, agora com a ponta dos dedos para cima, usando a outra mão para intensificar o esforço. Repita com o outro pulso.

Após esse exercício chacoalhe as mãos deixando os dedos e pulsos bem relaxados.

4. Para os braços, entrelace os dedos à frente de seu peito e curve as costas fazendo uma concha. Repita o mesmo exercício entrelaçando os dedos para trás, desta vez expandindo o peito.

5. Um bom exercício para as costas é o de ir enrolando o tronco de forma lenta para baixo, fazendo com que seus dedos das mãos encostem em seu pé. A volta tem de ser feita da mesma forma, desenrolando de forma lenta deixando a cabeça por último.

6. Alongar as pernas é essencial para quem passa horas sentado. Uma forma básica de se fazer isso é esticar a perna direita e inclinar o corpo para o lado esquerdo. A posição final seria como estar agachado, mas com uma das pernas esticada para o lado de seu corpo. Repita o exercício com a outra perna.

Em pé, puxe uma das pernas para trás segurando pelo tornozelo. Repita o exercício com a outra perna e também fazendo o exercício com a perna para frente abraçando o joelho. Cuidado com o equilíbrio nesse exercício. É bom se apoiar em uma parede ou em uma outra pessoa.

7. Por último vamos fazer um exercício para desfazer a tensão do pescoço, lugar que sofre muito com uma posição estática. Faça um círculo (mais aberto possível) com o pescoço inclinando a cabeça para todos os lados. Faça três voltas para cada lado. Tente encostar o queixo em seu peito, alongando assim a parte de trás de seu pescoço.

Repita o exercício levando a cabeça para trás tentando enxergar o máximo de teto atrás de você sem inclinar o tronco. Tente enxergar o máximo de objetos para o lado direito e depois para o lado esquerdo.

Deite a cabeça para o lado do ombro direito e depois para o lado esquerdo. É importante que este exercício seja feito de forma lenta para que você possa sentir seu pescoço alongar. Caso você sinta alguma dor, não force. Se a dor persistir por alguns dias procure um médico. Dores musculares por esforço repetitivo tendem a passar depois de dois dias no máximo. Conheça seu corpo, seus limites e aprenda a respeitá-lo.

Com esses exercícios, durante 15 ou 20 minutos diários, você consegue aliviar a mente, a vista e relaxar um pouco o corpo.

É importante lembrar que ter uma vida ativa, ao menos nos finais de semana, ajuda a combater os efeitos do sedentarismo. Portanto exercite-se sempre que possível e tente se alimentar de maneira adequada e saudável. Bom trabalho.




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  • domingo, 21 de agosto de 2011

    Exemplos de atividades de ginástica laboral




    Independentemente da atividade exercida, esses trabalhadores têm alguns fatores em comum: trabalham sem se movimentar (parados ou em pé) por muito tempo, muitas vezes submetidos a cobranças e estresse. Exemplos de problemas decorrentes de tal ambiente são: problemas de postura, tendinites, pressão alta, etc.

    Algumas funções podem ter ainda outros agravantes, como digitadores ou programadores, que utilizam demasiadamente determinados músculos do braço e mão para trabalhar.

    Em primeiro lugar, é recomendável parar por alguns minutos pelo menos a cada duas horas de trabalho e executar alguns alongamentos para grandes grupos musculares como ombros, tronco e pernas. Isso combate a má postura e evita formigamentos por problemas circulatórios.

    Movimentos como elevação do ombro, sua projeção para frente e para trás ajudam. Para o pescoço, flexione-o para frente e para trás, também de um lado para o outro e por fim um grande movimento circular da cabeça (circundução).

    Para o tronco, espreguice-se (flexão para trás), dobre-se (flexão para frente) e incline-se flexionando lateralmente. Faça os movimentos gentil e lentamente.

    Em relação às pernas, utilize as escadas sempre que se locomover por alguns andares, promovendo uma melhor circulação. Além dos benefícios cardiovasculares, promovidos até mesmo em pequenas distâncias, você estará aumentando seu gasto calórico, importante fator na manutenção da saúde.

    Para funções específicas há exercícios específicos. Se você trabalha ou passa muito tempo diante de um computador, por exemplo, deve realizar uma pausa periódica para olhar e focalizar objetos distantes, aliviando a visão. Também deve realizar exercícios de alongamento para as mãos e antebraços, evitando sobrecarga por digitação ou utilização do mouse:

    Estenda o braço à frente, deixando a mão relaxadamente caída para baixo. Com a outra mão, puxe gentilmente os dedos para baixo na direção do seu quadril, com as costas da mão voltadas para a tela do computador, por 20 a 30 segundos, para alongar a musculatura posterior de seu antebraço.

    Puxe a mão relaxada agora para cima, em direção à sua cabeça e com a palma da mão voltada para a tela do computador, para alongar a musculatura anterior da mão e antebraço. Repita, realizando os mesmos exercícios para o outro braço.

    Pergunte a um Professor de Educação Física (um personal trainer, ou em sua academia, ou na escola de seu filho) ou a um Fisioterapeuta sobre quais as atividades mais importantes que você pode realizar em seu ambiente de trabalho. Os profissionais estão sempre dispostos a ajudá-lo a ter uma vida mais saudável.


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  • terça-feira, 16 de agosto de 2011

    Saiba mais sobre a LER




    Quando um indivíduo apresenta uma lesão ocasionada por sobrecarga biomecânica ocupacional, os fatores etiológicos estão associados à organização do trabalho envolvendo principalmente equipamentos, ferramentas, acessórios e mobiliários inadequados; descaso com o posicionamento, técnicas incorretas para realização de tarefas, posturas indevidas, excesso de força empregada para execução de tarefas, sobrecarga biomecânica dinâmica; uso de instrumentos com excessos de vibração, temperatura, ventilação e umidade inapropriadas no ambiente de trabalho (MOREIRA E CARVALHO,2001).

    Sabe-se então que um ambiente de trabalho organizado, com pessoas bem treinadas e condicionadas com respeito aos fatores ergonômicos e aos limites biomecânicos certamente diminuem o risco de desencadeamento das chamadas LER/DORT (MOREIRA e CARVALHO, 2001).


    Distúrbios mais freqüentes

    Alguns dos principais distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho citados por Couto (1998) são: tendinite e tenossinovite dos músculos dos antebraços, miosite dos músculos lumbricais e fasciíte da mão, tendinite do músculo bíceps, tendinite do músculo supra-espinhoso, inflamação do músculo pronador redondo com compressão do nervo mediano, cisto gangliônico no punho, tendinite De Quervain, compressão do nervo ulnar, síndrome do túnel do carpo, compressão do nervo radial, síndrome do desfiladeriro torácico, epicondilite medial e lateral, bursite de cotovelo e ombro, síndrome da tensão cervical e lombalgia.


    Fatores de Risco

    Para identificar e abordar as causas de LER/DORT é necessário considerar vários aspectos do ambiente de trabalho. Os fatores psicossociais, incluindo o estresse na situação de trabalho e o clima organizacional da empresa podem influenciar a eficácia das medidas preventivas. Os principais fatores de risco são: organização do trabalho, riscos psicossociais, riscos ambientais, fatores biomecânicos e fatores extra-trabalho (ZILLI, 2002).


    Avaliação Clínica

    O paciente portador de LER/DORT deve ter os locais onde há dor examinados como também ser submetidos ao exame físico global do sistema múculoesquelético, pois afecções músculoesqueléticas cervicais e lombares podem ser causas ou fatores agravantes da dor. Os sintomas e os padrões clínicos que expressam a LER/DORT são variados, freqüentemente vagos e muitas vezes inespecíficos, pois várias estruturas músculoesqueléticas e nervosas podem estar comprometidas isolada ou associadamente (CODO e ALMEIDA, 1998).


    Tratamento e prevenção

    O insucesso dos programas de terapêutica da LER/DORT deve-se a falha no diagnóstico das reais etiologias da dor, da incapacidade e dos fatores que contribuem ou agravam o quadro doloroso, sendo assim, a identificação das estruturas lesadas é importante para o melhor resultado no tratamento (CODO e ALMEIDA, 1998).

    O tratamento depende sempre de um diagnóstico correto, da eliminação completa dos agentes causais e de uma adequada estratégia terapêutica medicamentosa, fisioterápica e, em alguns casos, cirúrgica (MOREIRA e CARVALHO, 2001).

    O tratamento fisioterápico consiste em: termoterapia (calor profundo como ondas curtas ou ultra-som), eletroterapia, massagens, cinesioterapia, hidroterapia, órteses, RPG e outras técnicas. O fisioterapeuta deve levar em consideração tanto o estágio evolutivo da doença, como as respostas do paciente a tratamentos anteriores (PEROSSI, 2001).

    Apesar da abordagem terapêutica ampla, muitos pacientes permanecem sintomáticos, particularmente aqueles com diagnóstico de depressão, que estão insatisfeitos com seu trabalho, que acreditam ter adquirido “lesões” através das atividades desse trabalho e que estão envolvidos em alguma causa trabalhista.

    O fisioterapeuta deve, no tratamento, ensiná-lo a relaxar, ir direcionando-o a tomar consciência de seu corpo. Orientá-lo a “escutar” os sintomas que lhe dizem o limite de seu corpo e a postura errada. Partindo dessa tese o paciente consegue melhorar seu desempenho pessoal, minimizar tensões musculares, tirar a atenção da dor e principalmente perceber suas limitações (PEROSSI, 2001).

    A implementação de medidas preventivas é a melhor atitude a ser empregada, existe uma necessidade de melhorar a educação dos trabalhadores com condutas de orientação recomendações e de comunicações das experiências dos profissionais de saúde. É essencial que os trabalhadores tenham um bom ambiente de trabalho, com aperfeiçoamento técnico para realização de suas tarefas com respeito aos fatores ergonômicos e antropométricos, aos limites biomecânicos, à duração das jornadas e dos intervalos de trabalho, e com atitudes de reconhecimento de seus cargos superiores (MOREIRA e CARVALHO, 2001).

    Fonte
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  • quarta-feira, 10 de agosto de 2011

    10 perguntas e respostas sobre LER




    da Folha Online

    1- O que é LER/Dort?
    As LER/Dort (Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) englobam cerca de 30 doenças, das quais a tendinite, a tenossinovite e a bursite são as mais conhecidas. As LER/Dort são responsável pela alteração das estruturas osteomusculares -tendões, articulações, músculos e nervos.

    2- Como são causada as LER/Dort?
    O problema é provocado normalmente por atividades desenvolvidas no trabalho, pelo excesso de uso do sistema músculo-esquelético.

    A repetição de atividades, a postura incorreta e o excesso de força podem obstruir a circulação sanguínea, impossibilitando a irrigação de estruturas importantes como as artérias e os nervos. Quando isso ocorre, há a fibrose que desencadeia processos inflamatórios nos músculos -bursite e tendinite.

    É por isso que o ambiente de trabalho inadequado pode ser uma inesgotável fonte de problemas. Falta de organização, mobiliário não adaptado, repetição das atividades, má divisão das tarefas, cobrança por produtividade, pressão no ambiente de trabalho e sobrecarga física são alguns dos fatores que levam o profissional a desenvolver alguma das doenças das LER/Dort.

    3- Quais são os sintomas das LER/Dort?
    O primeiro sinal é a dor. Depois a pessoa começa a sentir formigamento e dormência -espécie de insensibilidade ou fraqueza para segurar objetos. Nesse ponto, a inflamação pode começar a percorrer o corpo.

    4- Quais são as fases das LER/Dort?
    As LER/Dort têm quatro estágios:

    Primeira fase: A dor aparece durante os movimentos e é difusa, ou seja, não é possível definir exatamente que parte do corpo está doendo.

    Segunda fase: nesse estágio a dor é mais persistente, mas o quadro ainda é leve. Se as condições de trabalho forem alteradas ainda é possível reverter o quadro.

    Terceira fase: a partir desse estágio a doença é crônica, sendo portanto, irreversível. Há perturbação durante o sono, em razão das dores, e as inflamações se tornam um processo degenerativo, que pode afetar os nervos e os vasos sanguíneos de maneira prejudicial. Nessa fase a dor é sentida em pontos definidos e não cede mesmo durante períodos de relaxamento e repouso. A dor aparece sobre a forma de pontadas e choques.

    Quarta fase: entre o penúltimo estágio e esse, os processos infecciosos podem causar deformidades, como cistos, inchaços e perda de potência (força). A dor pode se tornar insuportável, e até atividades comuns da vida diária, como escovar dentes e cabelos, tornam-se impraticáveis.

    Nessa última fase, muitos paciente recebem injeção de morfina para aliviar a dor e alguns chegam até a passar por cirurgias.

    5- Quais são os tratamentos utilizados?
    O tratamento depende do estágio de evolução da lesão, mas independentemente da fase é indispensável o tratamento interdisciplinar -acompanhamento médico, fisioterapêutico, terapia ocupacional, acupuntura e psicológico (nos casos onde há traços de depressão).

    Remédios antiinflamatórios também são prescritos durante o tratamento. Recursos alternativos como o Lian Gong -ginástica terapêutica chinesa- a hidroterapia e o Do-in também são indicados.

    No terceiro estágio, em substituição à fisioterapia deve-se optar pela hidroterapia, acompanhada do shiatsu. Isso ocorre porque a fisioterapia pode provocar dores no paciente.

    A caminhada é outro ótimo recurso, já que ajuda a estimular a liberação de endorfina, responsável pelo alívio da dor e pelo relaxamento do corpo.

    6- Como prevenir as LER/Dort?
    O melhor jeito de evitar as doenças das LER/Dort é cuidar das questões da ergonomia, ou seja, organizar o trabalho em função da relação entre o homem e a máquina, para que o profissional não force o corpo adotando uma postura errada. Ter mobiliário adequado é outro ponto importante.

    A organização e ritmo de trabalho também devem ser adequados para que o trabalhador não fique sobrecarregado. Deve-se evitar o excesso de carga horária, e quando isso ocorrer, procurar compensar o esforço de outras formas.

    7- Qual é a postura correta diante do computador?
    O monitor deve ficar na linha dos olhos e nunca mais baixo. Desta forma, a coluna não ficará curvada.

    O teclado deve ser posicionado de maneira que o braço forme com o antebraço um ângulo de 90º. Hoje, há também teclados com um design mais moderno que têm disposição adequada das teclas para cada uma das mãos.

    O uso de apoiadores de mão arredondados e macios, que são colocados entre o teclado e a borda da mesa, evitam a obstrução da circulação sanguínea. Um bom mouse pad tem a borda arredondada e macia.

    8- Qual é o jeito correto de sentar-se enquanto trabalha?
    O bumbum não deve ficar na ponta da cadeira deixando as costas envergadas. A coluna precisa ficar ereta, mas não excessivamente tensa.

    Um apoio nos pés, espécie de minidegrau, ajuda a manter a postura, não deixando que haja pressão na área da coluna.

    Evite ficar com as pernas cruzadas ou sentar-se sobre elas. Essa prática pode dificultar a circulação do sangue, causando formigamento e incômodo.

    9- Que acessórios são indispensáveis no ambiente trabalho?
    O monitor do computador deve ser reclinável para que cada um o adapte da melhor maneira. Apoiadores para os punhos, placa arredondada macia para o teclado e mouse pad com borda tornam a digitação um exercício menos “pesado”.

    As cadeiras devem ter regulagem de altura para o encosto, o acento e os braços -que são indispensáveis. O apoio para os pés também deve ser regulável.

    Boa iluminação e ventilação no ambiente são desejáveis. Mas o excesso de refrigeração (ar-condicionado muito forte) pode contribuir para a ocorrência da LER, já que afeta a circulação.

    Logicamente, os acessórios mudam de acordo com a profissão e com o ambiente de trabalho. Por exemplo, para quem fala muito ao telefone e digita ao mesmo tempo o uso de fone de ouvido é indispensável.

    10- É importante ter pausas durante o expediente?
    Sim, isso deve ocorrer em qualquer função onde haja repetição de movimentos e também para pessoas que ficam muito tempo na mesma posição. A pausa deve ser de 10 minutos a cada 50 trabalhados.

    Nesse tempo, o profissional precisa fazer exercícios de relaxamento, alto massagem, como o do-in, alongar os dedos das mãos, pés, braços e movimentar o pescoço e as pernas. Esses movimentos exercitam o que ficou parado, irrigando os tecidos.

    Quem fica muito tempo de pé deve, nesse tempo de descanso, sentar um pouco para descansar as pernas e os pés.
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  • quinta-feira, 4 de agosto de 2011

    O histórico da Ginastica Laboral




    O primeiro vestígio desta idéia vem da Polônia, datado de 1925 com o nome "Ginástica de Pausa". Anos depois, surgiu na Holanda e na Rússia. Na década de 60, atingiu outros países da Europa e principalmente o Japão, onde ocorreu a consolidação e a obrigatoriedade da GLC - Ginástica Laboral Compensatória. No Brasil, a semente brotou em 1973, na escola de educação Feevale com um projeto de Educação Física Compensatória e Recreação no qual a escola estabelecia uma proposta de exercícios baseados em análises biomecânicas (MARCHESINI, 2001).

    Foi também por volta de 30 anos atrás que um jovem médico americano tentava fazer entender a classe médica que corridas radicais previnem os males da vida sedentária (problemas cardíacos, obesidade, entre outros). Keneth Cooper entende ter trazido para a medicina o conceito de exercício que dá saúde e alegria às pessoa (MARCHESINI, 2002).

    A ginástica laboral está suprindo, ao menos em partes, esta necessidade de um "espaço de liberdade", de uma quebra de ritmo, na rigidez e na monotonia do trabalho. Além disto, a organização do trabalho ataca primeiro e maciçamente a vida mental dos indivíduos. O desgaste neste aspecto é bem maior devido a todo o esforço para manter-se sob controle. Assim ao começarem a participar da ginástica, os trabalhadores descobrem que é um momento, talvez o único do dia. Onde podem ser eles mesmos de forma integrada, expandindo o corpo, a mente e o espírito. É possível, então, relaxar e abrir mão do autocontrole, livres de risco de acidentes, erros e tensão decorrentes. Podem sair das posturas automatizadas, conversar com seus colegas e desligar das pressões aliviando o stress. A ginástica laboral preenche também uma carência de atenção e valorização das pessoas, sendo percebida como uma diferença da empresa para com elas e um sinal de humanização do ambiente de trabalho.Hoje parece dispensável relacionar atividade física e promoção de saúde.

    Recentemente, essa modalidade assistiu a um desenvolvimento no Japão, onde, desde 1928, os funcionários dos correios freqüentam sessões de ginástica diariamente.

    No Brasil, a ginástica laboral chegou por meio de executivos nipônicos e, após várias experiências, começou a ser retomada na década de 1980, ressurgindo com força total na década de 90. A partir desta fase, foi enfatizada a qualidade de vida e no trabalho, condenando-se o estresse e as lesões causadas pelo trabalho repetitivo como o Dort (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho).

    Fonte


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