quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Ficar muito tempo sentado pode aumentar o risco de morte





Já reparou que nos últimos anos estamos ficando cada vez mais tempo parado em frente ao computador? Todos nós sabemos que o sedentarismo é um fator que contribui para doenças, mas segundo pesquisa da Sociedade Americana de Câncer, o fato de a pessoa passar parte do dia sentada, mesmo que ela faça exercícios regularmente, não diminui o risco de morte.

A pesquisa acompanhou 123 mil homens e mulheres ao longo de 13 anos, e chegou a uma conclusão alarmante. Segundo a pesquisa, ficar seis horas diárias sentado pode provocar efeitos permanentes no organismo, aumentando um risco de morte em 18% para os homens e 37% para as mulheres. Ficar sentado, independente do nível de atividade física praticada, provoca consequências metabólicas importantes.

Isso quer dizer que não adianta você passar o dia todo sentado no escritório e no final do dia correr para a academia praticar exercícios. Segundo os autores do estudo, ao praticar atividade física, o organismo interrompe a produção da lípase, que é uma enzima utilizada pelos músculos na queima da gordura. A gordura permanece no organismo, aumentando o número de triglicérides e LDL, conhecido como mau colesterol.

Em testes feitos em laboratórios, com ratos, a lípase só voltou ao normal após quatro horas de caminhada. Apesar do metabolismo dos roedores não ser igual ao dos humanos, fica claro que, além de praticar exercícios após o expediente, vale a pena se movimentar um pouco mais no horário comercial.
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  • sábado, 18 de setembro de 2010

    Ginástica laboral ganha espaço no setor empresarial





    Entre as atividades que ganharam destaque no setor empresarial está a ginástica laboral, uma forma de manter os funcionários em boas condições físicas e psicológicas com exercícios determinados por profissionais de fisioterapia ou educação física de acordo com as funções desenvolvidas durante o trabalho.

    Muitas das principais queixas de quem passa por problemas como distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (Dort), também conhecidos como lesão por esforço repetitivo (LER), é a falta de orientação e de atenção dos administradores com a situação dos empregados. 

    De acordo com o fisioterapeuta Péricles Machado da Physio Athletic, com ações simples - como seções de alongamento ao longo do dia - várias doenças relacionadas à rotina diária poderiam ser contornadas. 

    — A partir da adoção da ginástica laboral, os empregadores percebem a diminuição do índice de afastamento por lesões, o que traz mais qualidade de vida. O interesse do funcionário pelo trabalho é maior e assim o desempenho, a qualidade do serviço oferecido e a produtividade aumentam. Além disso, valorizaram mais a marca e a empresa que atuam perante a sociedade — acrescenta o fisioterapeuta. 

    Segundo Machado, para os colaboradores, os benefícios vêm em quatro pontos, o fisiológico, o psicológico, o social, e o empresarial. 

    Entre as vantagens citados por Péricles estão o combate ao sedentarismo, estresse, depressão e a ansiedade. 

    — Com essa simples atividade, a sensação de disposição e bem-estar é ampliada. Ocorre um aumento da flexibilidade, da coordenação e da resistência e uma maior mobilidade corporal. A atividade física oferecida por muitas empresas favorece também a mudança da rotina, reforça a autoestima e beneficia a autoimagem — diz.

    As empresas que criam esses programas se adaptam aos padrões definidos pelo Plano Nacional da Saúde do Trabalhador em busca de saúde, qualidade e bem-estar para os trabalhadores.
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  • quinta-feira, 2 de setembro de 2010

    Dor na coluna lidera ranking de reclamação nos consultórios





    A dor nas costas é o problema crônico que mais acomete os brasileiros, atingindo 36% da população, segundo um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública, ligada à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A pesquisa foi realizada em 2008 com (12.423) pessoas com mais de 20 anos, de todas as regiões do país e demonstrou que, embora seja percebida precocemente, em média aos 38 anos, pelo menos 32% não procuram tratamento. Segundo a Organização Mundial da Saúde, no ranking dos desconfortos, a dor nas costas perde apenas para a dor de cabeça e estima-se que 80% da população tem, teve ou terá pelo menos um episódio importante de lombalgia, como é chamado este tipo de dor.

    Segundo o neurocirurgião Andrei Leite de Morais, especialista em tumores de coluna do Hospital da Cruz Vermelha e Erasto Gaertner, a dor nas costas é uma das queixas mais ouvidas nos consultórios médicos, mas a evolução costuma ser relativamente benigna, muitas vezes com alívio espontâneo. "Embora em toda a coluna possam ocorrer tumores, infecções ou inflamações, a causa mais freqüente é mecânico-postural degenerativa. É importante ter em mente que dores nas costas é característica da idade adulta, acima dos 20-25 anos de idade", afirma Morais. Queixas deste tipo de dor entre crianças e adolescentes requerem investigação imediata. "Nas crianças e adolescentes, a causa da dor não costuma ser mecânico-postural, devendo-se investigar outras causas mais freqüentes. Nestes casos é imprescindível investigar com atenção pois a dor pode ser sinal de um problema grave e que necessite cuidados especiais", diz o especialista.

    SINAL DE ALERTA
    A dor de origem mecânico-postural tem evolução benigna e melhora com repouso. Ela não precisa sumir, mas tem de aliviar quando a pessoa permanece deitada. O sinal de alerta é quando a pessoa deita, relaxa e a dor não desaparece ou quando ela se manifesta à noite e não melhora com repouso. Além disso, pessoas idosas, da mesma forma que crianças e adolescentes, requerem atenção especial porque a dor nas costas pode resultar de lesões secundárias, como as fraturas provocadas pela osteoporose ou tumores na coluna.

    COMO SE MANIFESTA
    A história típica envolve quase sempre um adulto jovem e está relacionada com as atividades físicas e a sobrecarga a que ele expôs sua coluna ao longo da vida. Em geral, a queixa é que, ao fazer um esforço, o indivíduo dobra o tronco para frente para pegar um objeto mais pesado e sente uma dor tão intensa na região lombar, que se vê obrigado a deitar. O repouso associado ao calor local e, eventualmente, ao uso de analgésicos e antiinflamatórios provoca melhora dos sintomas em dois ou três dias. "A história natural é quase sempre muito favorável e se forem evitados os fatores que causaram a primeira crise, é grande a probabilidade de ela nunca mais se repetir na maioria dos pacientes", explica o neurocirurgião.

    HÉRNIA DE DISCO
    Por ser a base da coluna e absorver o maior número de impactos, é também o local em que a dor torna-se mais pronunciada, além de ser o maior local de ocorrência das hérnias de disco. Dentro das vértebras há um canal por onde passa a medula nervosa ou medula espinhal. Entre as vértebras estão localizados os discos intervertebrais, que são constituídos por tecido cartilaginoso e elástico cuja função é evitar o atrito entre uma vértebra e outra e amortecer o impacto. "O processo consiste mais ou menos no seguinte: à medida que o disco sofre um aumento de pressão, os anéis que o circundam vão se rompendo e a dor nas costas se intensifica. Num dado momento, porém, o anel se rompe e o núcleo, uma espécie de gelatina que absorve o impacto, extravasa. Seu conteúdo escapa para o interior do canal e comprime o nervo", diz o médico. Segundo ele, a hérnia de disco pode ser assintomática ou provocar dor de moderada e leve intensidade até dor muito forte e incapacitante. Além disso, a repetição contínua de pequenos erros no sentar, levantar, carregar ou erguer um peso aumenta a pressão sobre os discos que se vão desgastando e criando fissuras. Isso pode dar origem a uma hérnia de disco, causa da dor que começa nas costas e irradia-se pelas pernas ou braços. Acredita-se que 15% da população mundial tenham algum tipo de protusão ou herniação discal.

    EVOLUÇÃO DO QUADRO
    Em geral, os quadros lombares respondem bem ao tratamento conservador. As estatísticas mostram que 90% dos pacientes com doença lombar não precisam de nenhum outro tratamento além de um pouco de repouso, analgésicos e desenvolver alguns bons hábitos. Os que referem sentir dor por mais de uma semana acabam melhorando com o mesmo tipo de tratamento em no máximo 30 dias. Se não houver nenhum déficit motor, portanto, são aconselhados a retomar as atividades normais depois de um ou dois dias de medicação. Se a dor persistir ou outro sintoma aparecer, é necessário encaminhá-los para um exame radiológico. O mesmo não acontece quando a lesão se localiza na coluna cervical.

    QUANDO O CASO É DE CIRURGIA
    Na maioria das vezes a hérnia não se resolve sozinha e o tratamento cirúrgico tem mostrado excelentes resultados com técnicas modernas de substituição do disco intervertebral por próteses discais. A cirurgia de disco artificial é recomendada quando o paciente não tem melhora após 30 dias de tratamento clínico ou se existe algum déficit neurológico ao exame físico. O neurocirurgião explica que, no passado, para operar uma hérnia de disco cervical era preciso fixar a coluna com placa e parafusos, deixando esse segmento da coluna rígido para sempre. "Com a técnica de prótese discal cervical, a coluna permanece com os seus movimentos preservados, levando o paciente a ter uma vida normal após a cirurgia", explica Morais. A técnica ainda não está amplamente difundida entre os cirurgiões de coluna, mas Curitiba conta com um centro considerado referência neste tipo de tratamento, no Ambulatório da Coluna do departamento de Neurocirurgia do Hospital da Cruz Vermelha.

    CASOS NÃO CIRURGICOS 
    Para casos não cirúrgicos, recomenda-se repouso por no máximo dois dias, pois além desse período há perda de massa óssea e muscular, prejudicando a recuperação do paciente. "Não se deve fazer esforço, nem carregar peso. Na fase inicial da lombalgia, antiinflamatórios comuns contribuem para aliviar a dor. Agora, nem medicamentos, nem fisioterapia ou massagens, nem aplicação de calor mudam a história natural da doença. A dor irá melhorar espontaneamente desde que o fator desencadeante do processo seja suspenso. De qualquer forma, métodos fisioterápicos e analgésicos são interessantes para diminuir os sintomas enquanto se aguarda a evolução natural da doença", explica. Portanto, o fato de uma ressonância magnética revelar um diagnóstico de hérnia de disco não significa que o tratamento deva ser cirúrgico já que a doença costuma evoluir favoravelmente.

    FATORES CAUSADORES DE DORES CRÔNICAS
    Fumo
    Obesidade
    Má Postura
    Sedentarismo
    Gravidez
    Fatores emocionais
    Envelhecimento e perfil genético
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